A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, na quarta-feira, 22, em primeira discussão, o projeto que proíbe corrida de cavalo na capital paulista, o que atinge diretamente o Jockey Club.
A proposta, de autoria do vice-presidente da Casa, Xexeu Tripoli (PSDB), precisa passar por uma segunda votação. Caso vire lei, no entanto, o Jockey Clube não poderá mais explorar a atividade do turfe, que passará a ser considera ilegal.
O advogado José Mauro Marques, do Jockey Club, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que vai esperar a votação em segundo turno e a decisão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de sancionar ou não a proposta. Caso o projeto prospere, o caso será levado à Justiça.
O projeto prevê que os estabelecimentos que operem as corridas com apostas encerrem as atividades em 180 dias. O texto impõe penalidades como advertência para regularização em 30 dias e multa em caso de descumprimento reiterado.
O risco de que sua principal atividade seja considerada ilegal não é a única ameaça que o Jockey Clube enfrenta. A revisão do Plano Diretor sancionada em julho prevê a transformação do espaço, que fica em área nobre da Zona Oeste de São Paulo, em parque
Atualmente, o Jockey também enfrenta problemas financeiros. Em apenas uma ação de cobrança de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), a Prefeitura de São Paulo cobra pouco mais de R$ 100 milhões.