A blogueira Laryssa Reis viralizou nas redes sociais após compartilhar que seu cabelo havia ficado preso na porta de um vagão do metrô, em São Paulo. Nas imagens, ela relata seus momentos de desespero com muito bom humor: "Que humilhação".
O vídeo foi publicado na última sexta-feira, 21, no TikTok, e já passa de 2 milhões de visualizações. No fim do primeiro vídeo, Laryssa revela que precisou da ajuda de um segurança para soltá-la quando chegou na estação Corinthians-Itaquera. "Você veio do Tatuapé até aqui? Essa porta fecha e não abre mais", comentou o homem.
"Não chamei pelo segurança. Ele veio até o metrô, pois, como de costume, para tirar o pessoal do vagão. Quando ele chegou, uma moça já estava me ajudando a puxar o cabelo", explicou.
Depois que o caso repercutiu, ela explicou como tudo aconteceu. De acordo com seu relato, ela estava na Linha 3 - Vermelha, e embarcou na estação Sé com destino à estação Artur Alvim. No entanto, a porta fechou e aquele lado não abriria mais até chegar na estação final daquele sentido, Itaquera.
"Eu estava paradinha ali na porta, porque o metrô estava absurdo de cheio, era horário de pico, e só começou a esvaziar no Tatuapé. Foi justamente quando prendeu meu cabelo na porta", explicou a jovem.
Nos comentários, os internautas comentaram o que a jovem poderia ter feito para conseguir se soltar. "É só apertar o botão de emergência", opinou uma. "Era só ter puxado", escreveu outro.
"Não apertaria um botão de emergência por causa disso. Acho que é uma tremenda futilidade. Emergências são outros tipos de coisas", comentou Laryssa em resposta. "Não puxei o cabelo, pois não queria estragá-lo. Eu tinha esperanças de quando chegasse em Itaquera iam abrir as duas portas, para os dois lados, mas não aconteceu. Quando cheguei em Itaquera, só abriu um lado, porque o metrô ia para garagem", acrescentou.
Laryssa contou ainda que naquele mesmo dia já tinha esquecido o uniforme do trabalho em casa e que precisou voltar. "Foi um dia completo. Dali que veio o conceito de humilhação", brincou.
Apesar da situação, a jovem não se abalou. "Meu jeito de levar a vida é este. Vou sempre tentar dar risada das coisas que estão acontecendo, principalmente, comigo. A vida é leve, vamos dar risada", disse.
O que fazer em casos de emergência no metrô
Em nota ao Terra, o Metrô de São Paulo lamentou o ocorrido e compartilhou algumas dicas de cuidados dentro do transporte e o que fazer em casos de emergência. Entre elas, jamais tentar embarcar após o alarme de fechamento de portas ou ao ver a luz vermelha piscando.
Ainda segundo a empresa, as portas do metrô possuem sensores que indicam ao operador quando algum objeto está impedindo o fechamento total das portas. Porém, não vale para o cabelo.
Em situações como essa, a companhia recomenda que o passageiro utilize um equipamento chamado intercomunicador para falar com o operador da composição. Outra alternativa é acionar o dispositivo de emergência das portas. Assim, na estação seguinte, um funcionário irá verificar o motivo do acionamento.
A empresa também avisa que o passageiro deve comunicar qualquer ocorrência aos funcionários do Metrô ou por meio de SMS (11 973332252), ou ainda pelo aplicativo METRÔCONECTA. Todos estes recursos auxiliam no rápido atendimento e os registros norteiam as ações estratégicas de segurança.
