Antes de ser morto, jovem foi ameaçado por mulher que teve filha chamada de 'baranga'

Esposo da mulher e pai da menina, que é policial penal, é suspeito de cometer o crime em Belo Horizonte

3 jul 2024 - 18h42
(atualizado às 23h37)
Assassinato aconteceu na última sexta-feira, 28
Assassinato aconteceu na última sexta-feira, 28
Foto: Reprodução

Um jovem de 23 anos, David Alexandre Castorino Moreira, foi morto a tiros em Belo Horizonte, Minas Gerais, na última sexta-feira, 28. Segundo a Polícia Civil, o suspeito pelo crime é Willian Lopes dos Santos, um policial penal de 42 anos. Relatos indicam que ele queria se vingar do jovem, que teria chamado sua filha de ‘baranga’. Antes dele ser morto, a mãe da menina que foi ofendida ameaçou o jovem por meio de um áudio.

“Você vai ver a janta que eu vou fazer. Me aguarde!”, disse a mulher, segundo a família da vítima, em áudio obtido pelo g1 de Minas Gerais. Confira o que foi dito na íntegra:

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"Você não tem o direito de invadir o WhatsApp dela e ficar insultando ela, não. Você vai resolver a sua vida pra lá e não mexe com a minha filha, não. Você vai ver a janta que eu vou fazer. Me aguarde!", teria enviado a mulher ao jovem.

Segundo informações obtidas pelo veículo, David teria chamado uma menina de 17 anos para sair. A adolescente recusou o convite e disse que contaria para a ex-namorada do rapaz sobre o ocorrido -- que era sua amiga. O jovem, então, a chamou de ‘baranga’. Foi aí que a mãe da menina teria entrado na conversa e dito que iria ‘fazer uma janta’.

O policial penal, pai da menina, ficou sabendo do ocorrido e foi ao local de trabalho de David, uma loja de caça-níquel, para tirar satisfações. Eles discutiram e, então, o policial atirou no jovem. O desentendimento foi filmado pelas câmeras de segurança do espaço.

Ao Terra, a Polícia Civil afirmou que o suspeito pelo crime foi ouvido na tarde desta terça-feira, 2, no  Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Em seguida, ele foi liberado. A reportagem solicitou mais detalhes sobre o histórico do caso, mas não obteve resposta.

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“A investigação segue em andamento e outras informações poderão ser repassadas à imprensa ao fim dos trabalhos investigativos” complementou a polícia, em nota.

Fonte: Redação Terra
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