Os juízes encarregados da investigação do acidente do voo da Air France Rio-Paris, que resultou em 228 mortes em junho de 2009, anunciaram nesta quarta-feira aos autores da ação a conclusão das investigações, indicaram os advogados das famílias de passageiros. "Os juízes de instrução nos deram a entender que as empresas Air France e Airbus (indiciadas por homicídios culposos) comparecerão ao tribunal correcional", declarou Alain Jakubowicz, um dos advogados da associação Entraide et Solidarité AF447.
Publicidade
"O fim da instrução significa que as partes demandantes podem esperar por um processo rápido". "Acho que há elementos suficientes para que a Airbus e a Air France sejam condenadas por homicídios culposos", indicou à AFP Yassine Bouzrou, outro advogado das famílias das vítimas.
O Airbus A330 da Air France, que transportava 228 passageiros e tripulantes, caiu no dia 1º de junho 2009 no Oceano Atlântico quando realizava o trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris.
1 de 50
Imagem de arquivo mostra um modelo de avião parecido com o Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano e matou 288 pessoas
Foto: AP
2 de 50
No aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, aviso da Air France indicava o horário de chegada do voo 447 a Paris
Foto: AP
3 de 50
Em 1º de junho de 2009, o painel do Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, mostrava o voo AF 447 como "atrasado"
Foto: Reuters
4 de 50
Dezenas de pessoas buscavam informações no terminal sobre o desaparecimento da aeronave
Foto: EFE
5 de 50
Pessoas que buscavam informações no aeroporto internacional do Rio foram levadas para uma sala reservada
Foto: EFE
6 de 50
Apreensão tomou conta dos familiares e amigos dos passageiros enquanto a aeronave estava desaparecida
Foto: AP
7 de 50
Casal chorou no aeroporto do Rio de Janeiro ao confirmar o acidente aéreo
Foto: AP
8 de 50
No Rio de Janeiro, familiares de passageiros foram acomodados em um hotel na Barra da Tijuca, onde recebiam informações sobre as buscas
Foto: Reuters
9 de 50
A Air France também demorou para divulgar a lista de passageiros do voo, uma vez que eram de diferentes nacionalidades
Foto: AP
10 de 50
O então vice-presidente José Alencar falou com a imprensa após se reunir com familiares de passageiros no aeroporto Tom Jobim, no Rio
Foto: AP
11 de 50
O então presidente da França, Nicolas Sarkozy, conversou com familiares dos passageiros em uma sala reservada no aeroporto internacional de Paris, no dia em que o avião sumiu
Foto: AFP
12 de 50
A companhia Air France teve trabalho para atender os familiares dos passageiros do voo 447 que buscavam informações sobre a localização da aeronave, um dia depois da decolagem
Foto: Reuters
13 de 50
Logo após o desaparecimento de aeronave, Pierre Henri Gorgeon, presidente da companhia Air France, afirmou que o comandante responsável pelo voo AF 447 era experiente
Foto: AP
14 de 50
Um dia após o desaparecimento do avião, o então presidente da França, Nicolas Sarkozy, trocou condolências com o presidente brasileiro da época, Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: AFP
15 de 50
O Senegal auxiliou a Marinha e a Aeronáutica brasileiras nas buscas pelos corpos de vítimas do acidente com o voo AF 447
Foto: AP
16 de 50
O helicóptero Lynx, da Marinha do Brasil, ajudou no resgate das vítimas do voo AF 447. A Força Aérea Brasileira (FAB) atuou especialmente na região de Fernando de Noronha
Foto: AP
17 de 50
O submarino não-tripulado Nautileat foi usado nas buscas aos destroços, em 2009, mas não conseguiu encontrar a maior parte da aeronave
Foto: AP
18 de 50
As primeiras buscas tiveram como objetivo localizar corpos das vítimas e encontraram destroços flutuando na água
Foto: AP
19 de 50
Os poucos destroços achados logo após o acidente foram expostos em 2009; a maior parte do avião só seria encontrada em 2011
Foto: AFP
20 de 50
Mergulhadores trabalharam para retirar do mar a asa vertical que ficava na cauda do avião, achada dias após o sumiço da aeronave
Foto: AFP
21 de 50
Parte da aeronave foi içada até o convés da fragata Constituição
Foto: AFP
22 de 50
A fragata Constituição, da Marinha Brasileira, carregou destroços da aeronave encontrados nos dias seguintes ao acidente
Foto: AFP
23 de 50
O Exército brasileiro, em parceria com a Marinha e a Aeronáutica, auxiliou nos resgates aos corpos das vítimas
Foto: AP
24 de 50
Os primeiros corpos das vítimas do acidente do voo AF 447 foram recolhidos pelas equipes de busca e chegaram a Fernando de Noronha em junho de 2009
Foto: AP
25 de 50
Em junho de 2009, a França enviou o navio Pourquoi Pas?, equipado com mini submarinos, para fazer buscas no fundo do mar
Foto: AP
26 de 50
O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso comentou sobre a localização dos corpos das vítimas do acidente
Foto: AP
27 de 50
Depois de recolhidos em Fernando de Noronha e identificados, os primeiros corpos do desastre aéreo com o Airbus A330 da Air France foram sepultados
Foto: AFP
28 de 50
O contêiner partiu de Fernando de Noronha para a base aérea do Recife em 13 de junho de 2009, para necropsia na capital pernambucana
Foto: AP
29 de 50
Policiais prepararam contêiner refrigerado para a chegada de corpos em Fernando de Noronha, em junho de 2009
Foto: AP
30 de 50
A Marinha brasileira recuperou o estabilizador de voo do avião Airbus A330 em junho de 2009 no Oceano Atlântico
Foto: AFP
31 de 50
No aniversário de um ano da tragédia, cerimônias no Parc Floral e no cemitério Père Lachaise, em Paris, reuniram mais de mil pessoas
Foto: Reuters
32 de 50
Representantes das famílias das vítimas do voo AF 447 participaram de homenagens em Paris organizadas um ano após o acidente
Foto: Reuters
33 de 50
Em 2010, familiares dos 58 brasileiros que morreram a bordo do AF 447 viajaram a Paris em 2010 para participar dos atos que lembraram um ano da tragédia
Foto: Lúcia Jardim
34 de 50
Em abril de 2011, as equipes encontraram mais destroços do avião. A descoberta deu novo gás às buscas pelas caixas-pretas, que foram achadas em seguida
Foto: AFP
35 de 50
Os destroços, como a fuselagem do avião, foram encontrados a quase 4 mil m de profundidade
Foto: BEA
36 de 50
Foram extraídos 1,3 mil parâmetros eletrônicos, gravados ao longo das últimas 25 horas de funcionamento, do Flight Data Recorder (FDR), que agrega os dados eletrônicos da aeronave
Foto: BEA
37 de 50
Depois de resgatadas pelas equipes de busca, as peças do AF 447 foram colocadas em tonéis para limpeza e preservação
Foto: BEA
38 de 50
A segunda caixa-preta do Airbus A330 da Air France foi resgatada em bom estado no dia 3 de maio de 2011
Foto: EFE
39 de 50
As caixas-pretas foram levadas para análise em Paris e forneceram informações essenciais para a investigação
Foto: BEA
40 de 50
As caixas-pretas permitiram recuperar os registros sonoros com a voz dos pilotos e parâmetros técnicos sobre o voo logo antes do momento da queda
Foto: BEA
41 de 50
O Ile de Sein, navio especializado na instalação e manutenção de cabos submarinos, resgatou as caixas-pretas do Airbus A330 da Air France
Foto: BEA
42 de 50
Além da fuselagem, as equipes de buscas encontraram corpos presos aos destroços
Foto: AP
43 de 50
As caixas-pretas recuperadas no fundo do mar permitiram saber o conteúdo das conversas entre os pilotos momentos antes da queda
Foto: AP
44 de 50
As equipes de busca conseguiram resgatar um dos motores do Airbus A330 e o sistema que reúne os equipamentos eletrônicos do avião, que contém os computadores de bordo
Foto: BEA
45 de 50
Em outra fase de buscas, em 2011, equipes francesas retiraram do mar a parte eletrônica do Airbus
Foto: BEA
46 de 50
Recuperadas, as caixas-pretas foram lacradas e enviadas para análise em Paris em maio de 2011
Foto: BEA
47 de 50
Recuperadas, as caixas-pretas foram lacradas e enviadas para análise em Paris em maio de 2011
Foto: BEA
48 de 50
O robô Remora 6000 localizou as caixas-pretas e os corpos de vítimas do voo AF 447 em abril de 2011, quase dois anos após o acidente
Foto: BEA
49 de 50
Em 5 de dezembro de 2011 foi enterrado o mecânico de engrenagens Nelson Marinho Filho, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele foi a primeira vítima encontrada após quase dois anos a ser sepultada
Foto: Jadson Marques
50 de 50
Em 22 de dezembro de 2011, foi cremado em Contagem (MG) o corpo da advogada Júlia Chaves de Miranda Schmidt, resgatado durante a nova fase de buscas
Foto: Ney Rubens
Publicidade
Todos os direitos de reprodução e representação reservados.