A Justiça determinou a prisão do sargento-bombeiro Paulo César de Souza Albuquerque, acusado de atirar em um atendente do McDonald's na Taquara, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ordem foi expedida pelo juiz Gustavo Gomes Kalil, do 4º Tribunal do Júri.
"A prisão é necessária para garantir a integridade física e psíquica das testemunhas e, especialmente da vítima sobrevivente", destacou o magistrado na decisão. Até a última atualização desta matéria, o bombeiro ainda não tinha sido localizado.
O caso ocorreu no dia 9 de maio. O atendente Mateus Domingues Carvalho, 21, que chegou a ficar internado por dez dias, perdeu o rim esquerdo após ser baleado na barriga pelo bombeiro.
A discussão começou durante a passagem de Albuquerque pelo drive thru. Segundo testemunhas, o bombeiro informou apenas no final do seu pedido que tinha um cupom de desconto.
Após Mateus explicar que a informação precisava ter sido passada no início, Albuquerque quebrou a proteção de acrílico, deu um soco no rosto do atendente e invadiu o restaurante para efetuar o disparo com arma de fogo antes de fugir.
O advogado Sandro Figueiredo, responsável pela defesa do acusado, afirmou que o disparo foi acidental. "Se ele quisesse atirar, se ele tivesse a intenção de matar, ele já entrava no estabelecimento atirando. Mas não foi isso que aconteceu. Os seguranças vão atrás dele. Depois que os seguranças vão atrás dele a câmera não mostra. Ele sacando de arma. O disparo, de fato, foi acidental, e isso vai ficar claro no curso do processo penal”, declarou.