Justiça manda soltar Deolane Bezerra

Empresária havia sido presa na última quarta-feira (4) durante a Operação Integration; ela deve permanecer em prisão domiciliar

9 set 2024 - 11h44

Na manhã desta segunda-feira (9), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu prisão domiciliar à advogada Deolane Bezerra, que deverá usar tornozeleira eletrônica. A decisão, que acata os pedidos da defesa, acontece cinco dias depois da empresária ser detida.

Deolane Bezerra receberá habeas corpus para prisão domiciliar
Deolane Bezerra receberá habeas corpus para prisão domiciliar
Foto: Reprodução/Instagram / Perfil Brasil

O habeas corpus concedido inclui apenas a empresária e Maria Eduarda Filizola, esposa de Darwin Henrique da Silva Filho, dono da Esportes da Sorte. A mãe de Deolane, Solange Bezerra, continua presa.

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Além de Deolane, outras 9 pessoas foram presas na "Operação Integration", realizada na última quarta-feira (4). A investigação tem como alvo um suposto esquema de lavagem de dinheiro vindo de jogos de azar.

De acordo com o g1, a decisão do TJPE determina que Deolane deverá permanecer em prisão domiciliar nos finais de semana e feriados. Além disso, precisará usar tornozeleira eletrônica, e não poderá entrar em contato com os outros investigados. Por fim, a empresária não pode se manifestar através de qualquer meio de comunicação, incluindo redes sociais ou imprensa.

Até o momento, a influenciadora ainda não saiu da Colônia Penal Feminina, em Recife.

Operação Integration

A operação policial investiga uma quadrilha suspeita de movimentar cerca de R$ 3 bilhões em um esquema de lavagem de dinheiro oriundo de jogos de azar ilegais. A Justiça determinou o confisco de bens dos alvos, como aeronaves e carros de luxo, e bloqueou ativos financeiros de R$2,1 bilhões.

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Foram cumpridos, também, 24 mandados de busca e apreensão. Mais de 10 pessoas suspeitas de fazer parte do esquema foram detidas, incluindo o empresário Darwin Henrique da Silva Filho, dono da plataforma Esportes da Sorte.

A Polícia Civil aponta que o pagamento à vista na compra e venda de carros de luxo gerou indícios de "lavagem de dinheiro proveniente do jogo do bicho e de apostas esportivas".

A operação foi deflagrada em Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba e Goiânia (GO). Conforme a Polícia Civil, as investigações começaram ainda em abril do ano passado através do monitoramento de uma organização criminosa. Os crimes cometidos no esquema teriam sido lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais na internet.

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