Prometendo fazer justiça no Rio de Janeiro, um grupo criminoso autointitulado ‘Justiceiros de Copacabana’ compartilhou imagens com os membros encapuzados, mãos munidas de socos-ingleses e ensanguentadas após ataques. Em prints divulgados de conversas trocadas pelo Whatsapp, há muita agressividade e comemorações às agressões.
“Deixamos fud*dos”, escreveu um integrante no grupo, após publicação da imagem. Em outro print, um informa: “Correu pra dentro do hotel”. Outros incentivam: “Amassa”. Os prints foram divulgados pelo g1 nesta quinta-feira, 7.
O que dizem as autoridades?
Em nota ao Terra, a Polícia Civil disse que está investigando a formação de grupos de moradores. “Algumas pessoas foram identificadas, e os agentes já começaram a intimá-las para prestarem esclarecimentos. As diligências continuam para identificar outros envolvidos”, informou.
Após os acontecimentos da última semana, representantes da Segurança Pública no Rio de Janeiro se reuniram nesta quinta-feira, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Polícia Militar, para anunciar uma intensificação do policiamento na região com uma operação em conjunto. Entre as ações, está um maior número de abordagens pela Polícia Militar.
Na quarta-feira, 6, o secretário de Segurança do Rio, Victor Santos, afirmou que "justiceiros" também são criminosos.
“Justiceiro é o berço da milícia. É exatamente isso, um grupo que se acha acima do bem e do mal, que se acha no direito de fazer justiça com as próprias mãos. E antes da milícia, nós tínhamos os grupos de extermínio. Praticam crimes com o objetivo de evitar crimes. Na verdade, são todos eles criminosos. O justiceiro é criminoso”, disse em entrevista à GloboNews.