Laudo aponta que médicos mortos no Rio foram atingidos por 19 tiros ao todo

O mais atingido pelos disparos foi o médico Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, único sobrevivente do atentado

6 out 2023 - 21h17
(atualizado às 21h40)
Os médicos tiraram uma foto juntos em um quiosque no Rio momentos antes do ataque.
Os médicos tiraram uma foto juntos em um quiosque no Rio momentos antes do ataque.
Foto: Reprodução

Os quatro médicos que foram baleados no Rio de Janeiro foram atingidos por 19 tiros ao todo, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), ao qual o portal g1 teve acesso. O crime aconteceu na madrugada da última quinta-feira, 5, em um quiosque na Barra da Tijuca.

A maioria dos tiros foi nas costas das vítimas. Diego Ralf de Souza Bomfim, de 35 anos, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), foi atingido por oito tiros, nas costas, ombro, punho, coxas, peito e no trapézio. Ele chegou a ser socorrido, mas já chegou morto ao hospital.

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O médico Perseu Ribeiro Almeida, de 33 anos, que teria sido confundido com um miliciano, levou cinco tiros e morreu na hora. Suas mãos, braço, escápula e lombar foram atingidos.

Marcos de Andrade Corsato, de 62 anos, foi atingido por seis tiros. Ele também morreu na hora, sendo acertado na cabeça, nuca, costas, braço e barriga.

O quarto médico é Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos. Ele foi o único sobrevivente do atentado e está internado. Apesar disso, foi o que teria levado mais tiros: 14, ao todo.

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Relembre o caso

Os quatro médicos, que estavam sentados no quiosque, foram alvo de atiradores que chegaram em um carro branco, por volta da 1h. Imagens de câmeras de monitoramento do local mostram o veículo parado na avenida da praia.

Os ocupantes do carro, todos vestindo roupa preta, desembarcam, vão em direção às vítimas e iniciam os disparos. A ação provoca uma correria entre os presentes no quiosque. Após a execução, o bando volta correndo para o carro, que segue para rumo desconhecido.

Tadeu de Lima Barbosa, o dono do quiosque, contou que as vítimas pareciam estar de saída do local e já tinham pago a conta no momento em que o crime ocorreu.

Investigadores trabalham com a hipótese de que Perseu Almeida, um dos profissionais de saúde executados, foi confundido com o miliciano Taillon de Alcântara.

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Fonte: Redação Terra
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