Um dos principais líderes do tráfico de drogas da Serra Gaúcha, Jeferson Neves Montanari, também conhecido como Fera, foi morto a tiros na manhã desta segunda-feira (26) dentro de sua empresa, a Suterra Transportes, localizada em Vacaria. Já havia sido preso anteriormente como líder de uma quadrilha, durante a Operação Castelo de Areia em dezembro de 2015, realizada pela Polícia Civil. O Batalhão de Choque efetuou a prisão de um suspeito relacionado ao crime, em Bom Princípio.
Jeferson, que possuía uma extensa ficha criminal por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo de veículo, roubo em estabelecimento comercial, lavagem de dinheiro, furto qualificado e receptação, foi alvejado com pelo menos 10 disparos de arma de fogo. As autoridades informaram que o suspeito preso nesta segunda-feira ainda não teve sua identidade divulgada e que possivelmente os autores do crime não são residentes de Vacaria. A Polícia Rodoviária Federal também prestou assistência nas buscas e a perícia criminal do IGP, de Caxias do Sul, foi acionada para a coleta de evidências.
As primeiras informações sobre o homicídio foram registradas pela Polícia Civil na manhã de segunda-feira, por volta das 9h, na empresa situada às margens da BR-116. Jeferson Neves Montanari, empresário de 40 anos, foi morto a tiros dentro de sua empresa. Segundo relatos, a vítima foi atingida por cerca de 13 a 15 disparos de arma de fogo. O local do crime foi isolado, aguardando a perícia criminal para investigação detalhada.
As investigações preliminares indicam o possível envolvimento de facções criminosas do centro do Estado no homicídio. A Polícia Civil, a Brigada Militar, a Polícia Rodoviária Federal e a Guarda Municipal trabalham em conjunto para reunir provas e identificar os responsáveis pelo crime. A quadrilha liderada por Jeferson, que foi desmantelada durante a Operação Castelo de Areia em 2015, era a principal organização dedicada ao tráfico de crack em Caxias do Sul. As apurações revelaram que a droga era trazida de São Leopoldo e distribuída nas cidades de Caxias do Sul, São Marcos e Vacaria, movimentando aproximadamente R$ 3 milhões em cinco anos. A polícia também realizou uma segunda investigação para confiscar os bens adquiridos ilicitamente pela quadrilha.
Com a informação Portal Leouve.
