Local onde baleia foi enterrada é apropriado para descarte

Após removido, o mamífero que encalhou na Praia da Macumba, no RJ, foi levado para um depósito da Central de Tratamento de Resíduos, em Seropédica, lugar onde são tratados resíduos de todo o município

12 ago 2014 - 14h10
<p>A carcaça da baleia da espécie jubarte encalhada na Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, foi removida em 11 de agosto</p>
A carcaça da baleia da espécie jubarte encalhada na Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro, foi removida em 11 de agosto
Foto: Jadson Marques / Futura Press

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) faz nesta terça-feira uma nova coleta de amostras da água da Praia da Macumba, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio, local onde a baleia Jubarte encalhou e morreu na noite do último sábado, 9.

Na última segunda-feira, técnicos do Inea coletaram água do mar para análise de balneabilidade, cujo resultado sairá na tarde desta terça. O procedimento é uma prática de rotina feita pelo instituto, com a finalidade de examinar se as águas do mar estão próprias para o banho.

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Em nota, a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) informou que a carcaça da baleia Jubarte, de 37,5 toneladas e cerca de 12 metros, foi enterrada no depósito da Central de Tratamento de Resíduos (CTR-Rio), em Seropédica e, mesmo sendo um animal de grande porte, não causa impacto por ter sido descartado em local apropriado. A CTR-Rio é a área onde são tratados e dispostos os resíduos de todo o município, dentro das normas atualmente vigentes, e dispõe de tecnologia adequada.

A professora Tatiana Bisi, bióloga que integra o Projeto Mamíferos Aquáticos, do Departamento de Oceanografia e Hidrografia da Universidade do Estado do Rio, informou que biólogos coletaram na última segunda-feira amostras da carcaça da baleia, com a finalidade de investigar a possível causa da morte.

Segundo Tatiana, "ela estava com a boca envolta por uma rede de pesca, o que pode ter causado asfixia, debilitando o animal e o levando à morte. O prazo para a realização dos exames é demorado, e as amostras recolhidas foram encaminhadas para estudo, com o objetivo de analisar a possível presença de contaminantes, a análise genética e detecção do sexo".

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Agência Brasil
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