Mãe denuncia que filha teve perna errada operada na Paraíba

Caso aconteceu em Campina Grande; equipe médica foi afastada

26 abr 2024 - 22h44
(atualizado às 23h41)
Mãe denuncia que filha teve perna errada operada na Paraíba
Mãe denuncia que filha teve perna errada operada na Paraíba
Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Fernanda de Oliveira denuncia que a filha teve a perna errada operada no Hospital do Trauma de Campina Grande, na Paraíba. De acordo com ela, o membro correto estava sinalizado com uma tala para ajudar a identificar, porém, ainda assim, os médicos erraram. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, Ministério Público e Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

A cirurgia era para tratar um quadro de celulite infecciosa na perna esquerda, no entanto, a direita é a que foi operada. A mulher relatou à uma emissora de TV local, nesta sexta-feira, 26, que foi a primeira a notar o erro médico. Segundo ela, quando os profissionais perceberam o ocorrido, voltaram com a menina para o bloco cirúrgico e operaram a perna certa. 

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“Era nítido, visível, porque ela estava com uma tala aberta com uma janela de acesso para o edema, e eu não sei como uma equipe médica não deu conta disso”, contou em entrevista à TV Paraíba. 

De acordo com a mãe, a menina passa bem, mas questionou por que operaram a outra perna. “Abriram a perna esquerda da minha filha, colocaram um fixador externo, depois retiraram e fizeram a limpeza na outra perna. Ela dormiu a noite toda, acordou hoje cedo sem dor, mas perguntou por que a perna boa dela estava enfaixada. Eu respondi que foi preciso limpar e colocar na outra perna. Ainda vou procurar uma psicóloga para conversar com ela”, afirmou a mãe. 

Foi a segunda cirurgia pela qual a menina passou. A primeira foi realizada no Hospital Universitário da UFCG, mas ela voltou a apresentar complicações e recebeu diagnóstico de um quadro de trombose. Após o caso, o pai da criança, Telesmar Silva, registrou um boletim de ocorrência. “Vou procurar todos os meus direitos como pai e quero Justiça”, afirmou.

O Terra entrou em contato com a Polícia Civil e com o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) para saber mais detalhes sobre o andamento do caso, porém ainda não recebeu retorno. 

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Fonte: Redação Terra
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