Mãe morre ao interromper quimioterapia para dar à luz

Patrícia Alves Cabrera, de 27 anos, lutava contra um câncer de mama desde 2012; menino segue na UTI

27 abr 2014 - 11h55
(atualizado às 12h06)
<p>O casal Felipe Padovani e Patrícia Cabrera; mulher morreu aos 27 anos, vítima de um câncer, após dar à luz o filho</p>
O casal Felipe Padovani e Patrícia Cabrera; mulher morreu aos 27 anos, vítima de um câncer, após dar à luz o filho
Foto: Reprodução / Sim News

Uma mãe de Araraquara (SP) morreu após interromper o tratamento de quimioterapia para dar à luz o filho. Patrícia Alves Cabrera, de 27 anos, lutava contra um câncer de mama desde 2012. O filho Arthur nasceu prematuramente, com seis meses, e agora segue internado na UTI. Como o bebê não tem plano de saúde, familiares e amigos lançaram uma campanha no Facebook para arrecadar doações para manter Arthur em tratamento no hospital. As informações são do site Sim News.

A morte de Patrícia aconteceu 36 dias depois de se casar com o garçom Felipe Cabrera Padovani. A gravidez veio após três meses de namoro, o que pegou Patrícia de surpresa, já que o tratamento contra a doença não permitia sua ovulação. Os médicos alertaram que, para levar a gravidez adiante, o tratamento deveria ser interrompido, deixando a mãe vulnerável para possíveis manifestações do câncer.

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Ao sentir dores fortes, Patrícia foi internada no Hospital São Paulo, no dia 11 de abril. O câncer se manifestou de maneira agressiva e já havia comprometido outros órgãos. Dessa maneira, os médicos tiveram de realizar uma cesárea de emergência. Logo ao nascer, Arthur foi entubado e internado na UTI, onde deve permanecer de dois a quatro meses. A mãe conseguiu ver o filho apenas uma vez, porque foi transferida às pressas para o Hospital do Câncer de Barretos para retomar a quimioterapia. Patrícia veio a falecer no dia 21 de abril.

Abalado com o falecimento da mulher, Felipe se viu tendo de arcar com os custos do hospital. O pai tentou fazer um plano de saúde para o filho, mas o período de carência exigido pelas empresas impossibilitou o contrato. Familiares e amigos resolveram criar a comunidade “Amigos da Patrícia, Felipe e Arthur”, no Facebook, que já tem mais de 5 mil curtidas, para arrecadar doações para manter o bebê em tratamento.

Fonte: Terra
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