O Ministério da Agricultura identificou a presença do contaminante dietilenoglicol em mais 11 lotes de cervejas Backer. Agora são dez produtos da Cervejaria Backer, de Belo Horizonte, contendo as substâncias tóxicas. Até sexta-feira (17), foram registrados ao menos 19 casos de intoxicação pela substância, com quatro mortes.
Os produtos em que a substância foi encontrada são:
- Belorizontina
- Capixaba
- Capitão Senra
- Pele Vermelha
- Fargo 46
- Backer Pilsen
- Brown
- Backer D2
- Corleone
- Backer Trigo
Até o momento, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 32 lotes contaminados. Segundo o ministério, "diante do risco iminente à saúde pública a Anvisa definiu pela interdição das marcas da cerveja com data de validade igual ou posterior a agosto de 2020.
Em nota, a pasta diz que segue atuando nas apurações administrativas para identificar as circunstâncias em que os fatos ocorreram e tomando as medidas necessárias para mitigar o risco apresentado pelas cervejas contaminadas. "Ressaltamos que a empresa permanecerá fechada até que existam condições seguras de operação. Reafirmamos que os produtos somente serão liberados para comercialização mediante análise e aprovação do ministério", diz a nota.