Médica da Marinha foi atingida por tiro que entrou pela janela do 2º andar de hospital

A Capitão de Mar e Guerra chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos

11 dez 2024 - 11h45
(atualizado às 11h52)
Tiro atravessou janela de anexo de hospital
Tiro atravessou janela de anexo de hospital
Foto: Reprodução/TV Globo

O tiro que atingiu a cabeça da médica da Marinha Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, entrou pela janela do 2º andar do anexo Hospital Naval Marcílio Dias. A Capitão de Mar e Guerra chegou a passar por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. A informação é da TV Globo. 

A médica geriatra e superintendente de Saúde participava de uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha, localizada na Rua César Zama, em Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no momento em que foi atingida. 

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Próximo ao local, uma operação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) acontecia na comunidade do Gambá, no Lins de Vasconcelos, nas proximidades do hospital. A Polícia Militar informou que a ação visava prender suspeitos de roubos de veículos no Grande Méier e que agentes foram atacados por criminosos durante a operação.

Imagens exibidas pela emissora mostram o vidro quebrado devido ao tiro atravessou a janela do local. Após a morte, o corpo de Gisele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) do Centro, onde passou por perícia. 

Vítima morreu no dia do aniversário do filho

Daniel Mello, um dos filhos da médica completou 22 anos no mesmo dia da morte da mãe. A informação foi divulgada pela vereadora Mônica Cunha, do PSOL-RJ. Um outro filho da médica trabalha como assessor da parlamentar.

A militar foi socorrida, mas não resistiu
Foto: Divulgação

"Hoje deveria ter sido um dia de felicidade para Gisele. Seu outro filho fez 22 anos. Mas não, a história contada pelas operações policiais e armas é sempre de dor: o jovem perdeu sua mãe no dia de seu aniversário", escreveu Mônica na rede social X (antigo Twitter).

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Médica esperava promoção

O irmão de Gisele, o servidor público Felipe Lacerda Mendes, de 46 anos, contou ao jornal O Globo que a militar era uma pessoa de hábitos simples, com boas ações pelo próximo. Segundo ele, uma vez a irmã doou um computador para que um paciente, acamado há meses, pudesse conversar com parentes no Sul do País.

Felipe também afirmou que Gisele tinha o desejo de atuar em alguma missão humanitária. "Ela chegou a fazer um curso de ajuda humanitária da Organização das Nações Unidas e tinha o desejo de atuar em alguma missão. No início do ano que vem, estava para sair a sua promoção para almirante. [A Gisele] estava aguardando isso para fazer essa opção por estar em algum lugar, algum navio da Marinha, para ajuda humanitária", revelou.

Fonte: Redação Terra
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