As medidas tomadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já são equivalentes a uma situação de racionamento, já que são realizados de 3 dias sem água para cada 1,5 com, como apontam dados da própria empresa. As medidas provocaram a queda de produção de água do Sistema Cantareira nos últimos cinco meses. As informações são do Jornal Folha de S. Paulo.
A Sabesp, porém, interpreta a queda no fornecimento de maneira positiva, considerando uma economia expressiva sem adotar o racionamento convencional, em que os consumidores ficam longos períodos sem água.
Segundo a Sabesp, a produção de água caiu de 31,8 mil litros por segundo, em fevereiro, para 23,3 mil litros por segundo em junho. Para a estatal, as causas da redução são, por ordem de importância: : o remanejamento de água entre sistemas, a diminuição no consumo estimulada pelo bônus na conta e a redução na pressão da água durante a noite
Diante das medidas tomadas pela Sabesp, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) chegou a rotular a prática como "racionamento mascarado".