Metroviários protestam por melhores salários em São Paulo

Metroviários de São Paulo continuam protestando por reajuste salarial em diversas estações da capital paulista nesta sexta-feira. Com coletes de protesto, os funcionários da Companhia do Metrô pedem o fim do “sufoco, assédio e corrupção”. Ontem, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo realizou duas passeatas na região central para “forçar o governo estadual a negociar com os trabalhadores”.

De acordo com a categoria, foram suspensas as Operações Plataforma, Embarque Melhor e Embarque Preferencial em todas as estações. Além disso, os trabalhadores se recusam a fazer horas extras e a equipe de segurança não deve assumir as viaturas entre o dia 19 e o dia 20 de maio.

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O protesto continua até a próxima terça-feira, quando será realizada mais uma rodada de negociação.

Reivindicações

A categoria dos metroviários pede 35,47% de reajuste salarial, além de reajuste de 13,25% no vale-transporte e aumento do vale-alimentação de R$ 246,69 para R$ 379,80. Além disso, os manifestantes pedem plano de carreira para determinados setores,  plano de saúde para os aposentado e reposição do quadro de funcionários.

“A partir da Campanha Salarial de 2011 a categoria retomou essa luta e conseguiu a equiparação de cerca 1,5 mil trabalhadores. Ao longo de 2012, mais algumas elevações foram feitas e, em 2013, garantimos a equiparação de 1.118 funcionários a partir de janeiro de 2014, com uma promessa de mais 566 em abril. No entanto, muitos colegas ficaram de fora. Além disso, em muitos casos o Metrô considerou como equiparação uma progressão parcial, que não é a nossa reivindicação. Sendo assim, neste ano estaremos com toda a força lutando pela Equiparação Total de todos os metroviários. Não sairemos dessa Campanha sem resolver essa questão”, informou o sindicato, por meio de nota.