O vice-presidente do Instituto Brasileiro de Avaliação e Perícia de Engenharia (Ibape), Clemenceau Chabi, disse que a perícia que começou a ser feita nesta sexta-feira no viaduto Guararapes, que desabou na tarde de quinta-feira matando duas pessoas e ferindo outras 22, irá investigar a hipótese de que as escoras que seguravam a estrutura foram retiradas antes do prazo recomendado, o que teria causado o colapso da estrutura.O Ibape é um dos órgãos que fazem parte do corpo de peritos que investiga o acidente. A investigação é comandada pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil de Minas Gerais e conta com a participação de peritos da Polícia Federal, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MG), prefeitura de Belo Horizonte, Polícia Civil, Defesa Civil e representantes da Cowan, construtora responsável pela obra.
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"A retirada de escoras é dimensionada de acordo com um cálculo de resistência do concreto, que se chama módulo de deformação. Então isso é ensaiado. Ensaia-se com três dias, com sete dias, com 14 dias, com 28 dias. Quando ele atinge um valor de resistência que a escora é retirada. Existe ainda uma dúvida de onde a escora estava sendo retirada, se de um lado, dos dois, ou se tirou parte de um ou de outro. Então quando a gente tiver uma informação correta e ensaiar o concreto podemos tirar alguma conclusão," explicou.
O local onde era construído o viaduto, no encontro de avenidas Pedro I e General Olímpio Mourão Filho, no bairro São João Batista, tem cursos d`água: "São várias causas que são investigadas. Fazer um viaduto em cima de nascente tecnicamente não é problema se o projeto for bem feito, bem projeto, bem executado porque a gente faz ponte dentro de rio, então não seria problema fazer obra em água", afirmou.
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Pela manhã, a equipe de peritos fez uma vistoria no local do acidente para decidir a possibilidade de demolir o viaduto para a liberação do trânsito ou manter a estrutura como está para facilitar o trabalho de investigação, que deve durar mais de 30 dias. "A equipe vai definir se vai demolir parte do viaduto ou não e também vai ser contratado um serviço de sondagem que deve começar hoje para que possa ser feita investigação do solo do lado direito da avenida Pedro I. Vai começar o trabalho de perícia de baixo para cima, da fundação até chegar na parte mais alta do viaduto." Clemenceu Chabi afirmou ainda que o segundo viaduto que ficou de pé, ao lado do que desabou, não será inicialmente demolido. "Desde ontem a movimentação está sendo monitorada e até hoje pela manhã ele não mexeu", concluiu.
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Viaduto que faz parte das obras de duplicação da avenida Dom Pedro I para instalação do BRT
Foto: Iran Barbosa / Twitter
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Pelo menos dois carros, um caminhão e um micro-ônibus foram atingidos
Foto: Iran Barbosa / Twitter
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Bombeiros confirmaram a morte de ao menos duas pessoas e sete feridos
Foto: Iran Barbosa / Twitter
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Até o meio da tarde, duas mortes haviam sido confirmadas; sete pessoas ficaram feridas
Foto: Ney Rubens
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Colapso da estrutura foi total; viaduto estava ainda sendo construído
Foto: Ney Rubens
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Mulher chora à espera de notícias sobre sobreviventes no colapso do viaduto
Foto: Ney Rubens
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Pouco menos de uma hora depois da queda, equipes de resgate começaram a retirar o ônibus preso pelos escombros do viaduto
Foto: Ney Rubens
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Detalhe mostra frente de caminhão atingida pela quada do viaduto
Foto: Lincon Zarbietti / O Tempo
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Viaduto estava em construção em meio a outras obras na região
Foto: Lincon Zarbietti / O Tempo
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Equipes de segurança trabalham na busca por sobreviventes na queda do viaduto
Foto: Lincon Zarbietti / O Tempo
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Construção do viaduto faz parte das obras encomendadas por ocasião da Copa do Mundo em Belo Horizonte
Foto: Lincon Zarbietti / O Tempo
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As imagens de fotógrafos e cinegrafistas mostram o que seria um colapso total da obra em uma área com baixa movimentação
Foto: Victor R. Caivano
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Curiosos observam o viaduto de longe enquanto bombeiros trabalham nos escombros das estruturas
Foto: Flávio Tavares / Hoje em Dia
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Complexo integrava obras da Copa, e outro viaduto já havia sido interditado em fevereiro
Foto: Ney Rubens
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O acidente motiva protestos contra a Copa na região do viaduto
Foto: Ney Rubens
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Prefeito Márcio Lacerda diz que liberação de viaduto "em acabamento é normal" e se exime de responsabilidade, afirmando que obra cabia a consórcio
Foto: Ney Rubens
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O tenente-coronel Edgar Estevo da Silva afirmou que o veículo sob os escombros é um Uno
Foto: Ney Rubens
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Emiliano Luiz, pai de cobradora do ônibus esmagado pela queda do viaduto em Belo Horizonte; a filha foi uma das 13 pessoas a serem resgatadas com vida do coletivo, cuja motorista morreu
Foto: Marcellus Madureira
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Perícia é feita nesta sexta-feira no viaduto que caiu em Belo Horizonte (MG)
Foto: Ney Rubens
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Perícia é feita por servidores do Crea, da Polícia Federal, do Instituto de Criminalística da Polícia Civil e das defesas Civil, Municipal e Estadual
Foto: Ney Rubens
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Funcionários da construtora também participam da perícia no viaduto
Foto: Ney Rubens
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Equipes fazem perícia do viaduto para descobrir as causas da queda
Foto: Ney Rubens
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Velório e enterro do corpo da motorista Hanna Cristina dos Santos, no Cemitério Bosque da Esperança em Belo Horizonte
Foto: Léo Fontes
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Máquinas começaram a demolir o viaduto nesta segunda-feira
Foto: Uarlen Valerio/O Tempo
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Moradores fazem culto ecumênico alguns dias após queda do viaduto que matou duas pessoas. Missa ocorreu próximo ao local
Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia
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Obras são retomadas na alça do viaduto Batalha dos Guararapes, na avenida Pedro I, na tarde deste sábado
Foto: Wesley Rodrigues / Hoje em Dia
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A estrutura foi içada por guindastes e a sustentação está sendo testada. Assim, a prefeitura adiou a liberação das pistas
Foto: Wesley Rodrigues / Hoje em Dia
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Operários trabalham em obras de remoção de escombros neste domingo, do viaduto que desmoronou na avenida Dom Pedro I
Foto: André Brant / Hoje em Dia
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População deixa flores pelas duas vítimas do acidente e protesta
Foto: André Brant / Hoje em Dia
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Moradores de dois condomínios e uma escola vizinhos ao viaduto serão removidos do local por questão de segurança
Foto: Fernanda Carvalho/O Tempo
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Moradores de condomínios vizinhos ao viaduto Batalha dos Guararapes choram ao chegar a hotel após deixarem suas casas, neste domingo. A previsão é de que todos os prédios sejam evacuados até o início dos trabalhos de remoção do restante da estrutura que ruiu no último dia 3
Foto: Ricardo Bastos / Hoje em Dia
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Defesa Civil auxilia na remoção de moradores dos condomínios. Eles foram encaminhados a um hotel. Ao todo, cerca de 40 famílias que vivem mais próximas aos escombros do viaduto devem deixar seus imóveis