Militares são punidos internamente após furto de metralhadoras em quartel de SP

Entre os investigados que participaram diretamente do desvio dos armamentos estão um soldado, um cabo, um sargento e um tenente

9 jan 2024 - 10h38
(atualizado às 10h41)

O Exército decidiu punir administrativamente 38 militares após 21 metralhadoras de grosso calibre terem sido furtadas dentro do Arsenal de Guerra na cidade de Barueri, na Grande São Paulo, em outubro de 2023.

Foto: Polícia Civil/Divulgação / Perfil Brasil

Eles receberam punições internas, como a prisão disciplinar, que varia de um a 20 dias, a depender da patente e do grau de envolvimento. A medida começou a ser aplicada em novembro, um mês após o furto.

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Ainda de acordo com o Exército, nem todos eles têm relação direta com o caso. As sanções foram aplicadas por terem, eventualmente, falhado ou deixado de cumprir alguma medida que talvez pudesse impedir o furto. Seis militares e dois civis respondem criminalmente pelo furto.

No âmbito da investigação criminal, a Justiça Militar autorizou a prorrogação do prazo do Inquérito Policial Militar (IPM) aberto para apurar e apontar as responsabilidades criminais sobre o furto. O prazo foi estendido até dia 17 de janeiro pela quantidade de provas que ainda não foram analisadas - com possibilidade de nova prorrogação.

Segundo a GloboNews, o Exército alegou que o caso "demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas".

Em outubro do ano passado, o Exército confirmou que 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra em Barueri, Região Metropolitana da capital paulista; duas delas ainda não foram encontradas. Pelo menos seis militares são investigados por participarem diretamente do desvio do quartel, entre eles um soldado, cabo, sargento e tenente.

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