Moradores de Itu pedem socorro por causa da falta d'água

30 out 2014 - 11h09
(atualizado às 12h47)
Moradores colocaram cartazes nos portões de casa pedindo socorro
Moradores colocaram cartazes nos portões de casa pedindo socorro
Foto: Jéssoca Ferrari/itu.com.br / Reprodução

A falta de água que atinge a cidade de Itu, no interior de São Paulo, tem provocado diversas reações por parte dos moradores. Além dos protestos, muitas vezes violentos, um grupo de moradores decidiu pedir socorro por meio de mensagens colocadas nas casas e nas ruas. “Itu pede socorro” é a frase mais vista pelos bairros da cidade.

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A ação coletiva faz parte de um ato pacífico que pede atenção para a cidade, já que muitas residências estão sem água há mais de um mês. Ontem, o movimento “Itu vai parar”  promoveu um tuitaço na rede social com a hashtag #CalamidadePúblicaJá. O principal objetivo do grupo, que já conta com mais de 4 mil adeptos, é o decreto de estado de calamidade na cidade.

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Os manifestantes pedem a extinção da atual concessão de administração de águas na cidade por incompetência e que o governo estadual faça uma intervenção com obras para melhorar a captação de água na região.

Diante de pior crise de abastecimento de sua história, a prefeitura de Itu acabou tirando o site da prefeitura do ar para uma “manutenção programada”. Moradores tentam conseguir água por bicas e por meio de caixas d’água que foram disponibilizadas em pontos isolados da cidade.

As bicas recebem movimento o dia inteiro, inclusive durante as madrugadas. Outros moradores acabam peregrinando para outras regiões em busca de córregos e fontes de água.

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Governo promete ajuda

Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin assinou um decreto que libera recursos para o atendimento emergencial em Itu. A Sabesp já disponibiliza caminhões pipa ao município.

A crise em Itu já dura quase nove meses e, em alguns bairros, a falta de água chega a atingir 30 dias. O racionamento atinge quase toda a cidade e o Ministério Público já recomendou o reconhecimento de estado de calamidade pública. Segundo a prefeitura, o pedido não foi feito, pois os serviços essenciais como escolas e hospitais não foram desabastecidos.

Fonte: Terra
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