Os moradores do Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, voltaram a protestar neste sábado, pedindo paz e também voltando a cobrar explicações pela morte do menino Eduardo de Jesus Ferreira, de 10 anos, que aconteceu na noite de quinta-feira.
Diferente do que aconteceu ontem, em que a polícia usou spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar o grupo que foi às ruas, desta vez os agentes de segurança acompanharam o ato, evitando entrar em confronto.
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Desde quinta-feira, quando Eduardo foi baleado e morto quando estava na porta de casa, os moradores do Alemão têm protestado. Além do menino de 10 anos, mais dois jovens morreram durante operação policial no conjunto de favelas.
O comando da Polícia Militar fluminense já apreendeu as armas de todos os homens que participaram da ação de quinta à noite, para fazer exames de balística, afim de saber se de uma delas saiu a bala que atingiu o menor.
O governador Luiz Fernando Pezão se manifestou lamentando o morte do menino, mas voltou a reiterar a necessidade da ocupação policial no Alemão. A presidente Dilma Rousseff, por sua vez, se solidarizou com as famílias das vítimas, e cobrou que as mortes sejam esclarecidas.
O Complexo do Alemão conta com Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) desde 2010. Recentemente, ataques aos quartéis policiais instalados na região foram registrados pelas autoridades do estado.