Paciente em frente ao prédio da Santa Casa em São Paulo
Foto: J. Duran Machfee / Futura Press
O Ministério Público de São Paulo instaurou, nesta quarta-feira, inquérito civil para apurar a interrupção do serviço de saúde na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Na tarde de ontem, o pronto socorro do hospital foi fechado. O provedor Kalil Rocha Abdalla disse que a falta de equipamento como seringas, agulhas e gesso fez com que a área de emergência parasse de trabalhar.
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Ainda segundo Abdalla, a Santa Casa deve cerca de R$ 50 milhões aos fornecedores de materiais, que decidiram parar de entregar os equipamentos por falta de pagamento. Por conta disso, o governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Saúde, comunicou também nesta quarta-feira a liberação de R$ 3 milhões para que o PS do hospital reabrisse o mais rápido possível. A pasta exigiu ainda uma abertura de contas do hospital para liberar mais verba para Santa Casa.
O inquérito foi instaurado pelas promotoras de Justiça Paula Villanacci Alves Camasmie e Paula de Figueiredo Silva, após tomarem conhecimento do caso por meio de reportagens e comunicado oficial da Irmandade.
Segundo as promotoras, serão adotadas todas as medidas legais pertinentes para a garantia da continuidade do serviço público, tendo sido determinada, de plano, a realização de reunião de urgência com a direção do estabelecimento.
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