MP-SP critica conclusões 'prematuras' sobre jovem baleado em protesto

28 jan 2014 - 21h03
(atualizado às 21h08)

O Ministério Público de São Paulo divulgou uma nota nesta terça-feira afirmando que compete privativamente ao órgão "promover o enquadramento da conduta dos policiais militares" envolvidos na ação que resultou no ferimento de Fabrício Proteus Chaves, jovem baleado no sábado pela PM durante protesto na capital paulista. "Não cabe nenhum outro órgão ou instituição o exame prematuro do mérito", diz a nota, assinada por 10 promotores.

Vídeo mostra policiais atirando em jovem após protesto
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A promotoria não citou nenhum nome ou órgão no comunicado.

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Na segunda-feira, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira, afirmou que a ação dos dois policiais militares que balearam um manifestante no último sábado, na capital paulista, foi legítima e que eles atuaram em legítima defesa. 

Fabrício foi baleado na área central de São Paulo na noite de sábado, durante o protesto contra a Copa do Mundo no Brasil. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), ele foi atingido ao resistir à prisão e tentar esfaquear um policial militar.

O secretário disse que não se pode considerar manifestante quem porta estiletes, explosivos, bolinhas de gude e outros instrumentos que servem para agressão. "A polícia vai intervir com firmeza sempre que envolver quebra da ordem", afirmou.

Fabrício Proteus Nunes, 22 anos, foi baleado quando tentava fugir de dois policiais. Imagens mostram que, em determinado momento, ele se volta contra um deles e o ameaça com um objeto, que a polícia afirma ser um estilete.

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Fonte: Terra
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