Keslem Mordini Menger, de apenas 19 anos, foi assassinada a tiros na noite de terça-feira (7) na Rua Nove de Junho, bairro São José, zona leste de Porto Alegre. O crime também vitimou seu pai, Adilson Menger, de 52 anos, que tentou defendê-la. O principal suspeito é o ex-companheiro da jovem, de 29 anos, que não aceitava o fim do relacionamento.
Keslem e o suspeito tiveram um relacionamento que durou quatro anos e resultou no nascimento de dois filhos: uma menina de três anos e um bebê de oito meses. Após o término, o ex-companheiro chegou a sequestrar Keslem antes do Natal. A jovem conseguiu escapar e solicitou uma medida protetiva, que foi concedida pela Justiça. Desde então, ela residia com o pai, buscando proteção.
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Na noite do crime, Keslem e Adilson foram mortos a tiros em frente à residência da família. Testemunhas relatam que o suspeito fugiu do local logo após os disparos. A Polícia Civil e a Brigada Militar estão empenhadas nas buscas pelo acusado, cujo nome não foi divulgado para preservar a investigação.
O caso de Keslem é o terceiro feminicídio registrado no Rio Grande do Sul em 2025. As duas ocorrências anteriores aconteceram em Ijuí, na região noroeste do Estado, e em Caxias do Sul, na Serra. O feminicídio é considerado um crime de ódio motivado pela condição de gênero, refletindo a desigualdade estrutural e a cultura machista que ainda persistem na sociedade.
