Mulher que humilhou funcionária no Iguatemi pode ser condenada em até 1 ano de prisão

O caso, que ganhou repercussão nas redes sociais, está sendo investigado pela polícia

4 out 2024 - 20h55

Uma mulher de 48 anos que agrediu uma funcionária de uma lanchonete do Shopping Iguatemi, em Porto Alegre, será ouvida na delegacia na próxima segunda-feira (7) para prestar esclarecimentos sobre o caso. A vítima, uma atendente de 19 anos, foi atingida com um copo de suco após informar à cliente que o estabelecimento não fornecia canudos.

Foto: Reprodução de vídeo / Porto Alegre 24 horas

O caso, que ganhou repercussão nas redes sociais, está sendo investigado pela polícia. Segundo o delegado Alexandre Vieira, a agressora poderá responder pelo crime de injúria real, crime pelo qual a pena prevista é de três meses a um ano de prisão.

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"Eu tenho crise de ansiedade, eu tenho depressão, já tive várias crises de ansiedade em turno de serviço. Três meses de serviço e nada disso e nada disso nunca tinha acontecido comigo", desabafou a funcionária em desabafo compartilhado nas redes sociais (veja abaixo)

Veja o desabafo da vítima:

A Mini Kalzone, em nota oficial, informou que está prestando todo o apoio jurídico e psicológico à colaboradora, que está afastada do trabalho por meio de uma licença médica. A empresa também entrou em contato com as autoridades competentes e com a segurança do shopping para auxiliar na identificação e responsabilização da agressora.

Nota da empresa

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"A Mini Kalzone lamenta profundamente o incidente ocorrido no dia 28 de setembro de 2024, em uma de nossas unidades franqueadas em Porto Alegre, onde nossa colaboradora foi vítima de uma agressão e humilhação inaceitáveis por parte de uma cliente. O fato teve origem na insatisfação da cliente com a política de não fornecermos canudos, adotada em estrito cumprimento à legislação local.

Desde o momento do ocorrido, nossa equipe atuou prontamente para prestar suporte necessário à colaboradora, oferecendo recursos para que ela pudesse retornar para casa em segurança e ser acolhida no ambiente familiar. Além disso, de imediato, foram tomadas as providências cabíveis ao contatarmos as autoridades competentes e segurança do empreendimento para auxiliar na identificação da agressora.

Em menos de 8 horas após o ocorrido, foi registrado um Boletim de Ocorrência, anexando as imagens de segurança da loja.

Desde o ocorrido, permanecemos colaborando ativamente com as autoridades para garantir que os responsáveis sejam identificados e que a justiça seja feita, agindo com transparência e respeito aos trâmites legais. Esclarecemos que, em conformidade com as disposições da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as imagens de segurança não podem ser compartilhadas publicamente, estando disponíveis apenas para as autoridades competentes.

A Mini Kalzone disponibilizou apoio jurídico e psicológico à colaboradora, reafirmando nosso compromisso em garantir seu bem-estar e segurança. Para nós, este não é apenas um caso isolado de violência, mas uma afronta aos valores e princípios que defendemos. Não mediremos esforços para proteger nossa equipe e buscar a responsabilização pelos atos cometidos.

Agradecemos a compreensão e o apoio de todos. Seguiremos empenhados para que essa situação seja resolvida com justiça e transparência, defendendo sempre o respeito e a integridade de nossos colaboradores".

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