Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgados nesta quinta-feira apontam que as taxas de crescimento populacional verificadas entre 2013 e 2014 estão nos municípios de médio porte, que possuem entre 100 mil e 500 mil habitantes em 2014 (1,12%). Esses municípios, em geral, são importantes centros regionais em seus Estados, ou integram as principais regiões metropolitanas do país, configurando-se como áreas de atratividade migratória.
O município com maior taxa de crescimento entre 2013 e 2014 foi Nova Redenção, na Bahia, com 10,87%, que passou de 8.527 para 9.453 habitantes. O de menor crescimento foi Satuba (AL) com taxa de -15,87%, passando de 15.737 para 13.241 pessoas. Já em relação às capitais, a que mais cresceu foi Palmas (2,91%), de 257.903 para 265.409, e a que menos cresceu foi Porto Alegre (0,32%), de 1.467.823 para 1.472.482 habitantes.
O crescimento nos municípios com mais de 500 mil habitantes (0,84%), por outro lado, é menos acentuado, sendo menor que a média nacional (0,86%). Essa tendência é influenciada, sobretudo, pelo ritmo lento de crescimento de algumas das principais capitais e núcleos metropolitanos, como, por exemplo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Belém, Recife e São Paulo. Atualmente, as taxas de crescimento dessas capitais se encontram abaixo da média nacional.
Os pequenos municípios brasileiros apresentam as menores taxas de crescimento populacional entre os anos de 2013 e 2014. O baixo crescimento, ou até decréscimo em muitos casos, pode ser explicado pelo componente migratório, influenciado por seu baixo dinamismo econômico. Segundo a pesquisa, os municípios com população de até 100 mil habitantes apresentam taxa de crescimento estimada foi de 0,72%.