"Olhei para o bercinho, e já estava vazio", conta mãe que teve recém-nascido roubado no Rio

Bebê foi levado da maternidade dentro de uma bolsa por uma jovem de 19 anos

5 nov 2023 - 23h06
Imagens de câmeras de segurança mostram Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, saindo da Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, no Rio de Janeiro, após roubar um recém-nascido.
Imagens de câmeras de segurança mostram Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, saindo da Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, no Rio de Janeiro, após roubar um recém-nascido.
Foto: Reprodução/TV Globo

A pedagoga Nívea Rabelo respira aliviada depois que a polícia localizou e entregou para ela seu recém-nascido, que tinha sido tirado de dentro da maternidade com apenas um dia de vida. Ela se emociona ao lembrar das seis horas de despero que passou sem seu filho Ravi Cunha nos braços.

Em entrevista ao Fantástico, da TV Globo, deste domingo, 5, Nívea conta que ela e sua sogra, Patrícia Cunha, cochilaram por cerca de 30 minutos na madrugada da quarta-feira, 1º. "Eu lembro que 1h45 eu levantei, eu olhei para o bercinho dele, e já estava vazio", lembra Nívea.

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"Foram seis horas procurando em lixeiras, procurando no canto do banheiro, imaginando o pior", detalha Patrícia Cunha.

Uma denúncia anônima levou a polícia até a casa de Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, na favela do Borel, zona norte do Rio. Ravi estava em um bebê conforto e com uma roupa diferente da que vestia quando foi levado da Maternidade Maria Amélia Buarque de Holanda, no Rio de Janeiro.

Imagens do circuito de segurança da unidade de saúde mostram quando a jovem chegou ao local, no fim da manhã da terça-feira, 31, até ela deixar a maternidade com o recém-nascido em uma bolsa, na madrugada da quarta-feira. Segundo a polícia, ela ficou dentro da unidade por 12 horas

Cauane já é mãe de uma menina. Ela disse à polícia que inventou a gravidez para manter um relacionamento e que, por isso, teria roubado o bebê.

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A jovem está presa e vai responder pelo crime de subtração de menores, cuja pena pode chegar a seis anos de prisão. 

Em nota enviada ao Fantástico, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio informou que "está analisando todo o sistema de câmeras de monitoramento e vai aguardar o avanço da investigação para determinar onde pode evoluir no sistema de segurança". 

Segundo a reportagem, o hospital se comprometeu a dar acompanhamento psicológico para Nívea. 

Fonte: Redação Terra
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