Pelo menos 47 ônibus foram depredados durante a greve dos rodoviários no Rio de Janeiro nesta terça-feira. Segundo o Rio ônibus (sindicato de empresas de ônibus do Rio), os veículos foram atacados já nas garagens. Não há registro de pessoas feridas.
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A paralisação de hoje é a segunda realizada no Rio em menos de uma semana. Na última quinta-feira, funcionários anunciaram a paralisação por 24 horas. Ao todo, foram depredados 531 veículos no primeiro ato do grupo.
“Os consórcios orientaram as empresas a entrar com uma queixa-crime na delegacia da região em que operam, denunciando os líderes do movimento que incitaram a violência, que foi marcado por casos de depredação de ônibus, com mais de 500 veículos danificados. Foram protestos organizados, nunca vistos antes no setor, que causaram prejuízos não só às empresas, mas também à população. Os organizadores dessa paralisação, que foi ilegal e abusiva, precisam ser responsabilizados pelos danos que causaram a todos”, declarou, na ocasião, o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira.
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Pela segunda vez em menos de uma semana, os rodoviários do Rio de Janeiro, que pararam por 24 horas na quinta-feira passada, decretaram uma paralisação
Foto: Daniel Ramalho
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A greve que começou a meia-noite desta terça-feira deve durar 48 horas
Foto: Daniel Ramalho
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Hélio Alfredo Teodoro, um dos líderes do movimento grevista, estima que ao menos 80% da categoria aderiu ao movimento. "Se não forem 90%. Nós queremos negociar, ninguém aqui é terrorista", afirmou
Foto: Daniel Ramalho
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Os rodoviários não aceitam o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica e reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista
Foto: Daniel Ramalho
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Os ônibus que passam pelo centro estão lotados, e a população não consegue entrar
Foto: Daniel Ramalho
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Essa greve é ilegal, o próprio Ministério Público disse que negociação foi correta. Se eles realmente pararem muitos trabalhadores podem ser demitidos", ressaltou o diretor de comunicação
Foto: Daniel Ramalho
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A Prefeitura do Rio informou em nota que, frente a greve, irá reforçar o fluxo de metrô, trens e barcas e as linhas de ônibus que fazem integração física com esses modais, além de linhas essenciais para deslocamento da população
Foto: Daniel Ramalho
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Reunidos em frente a uma garagem de ônibus na zona norte do Rio, um grupo de rodoviários que preferiu não se identificar acusou as empresas de ônibus de subornar funcionários para furar a greve, iniciada a meia noite desta quinta-feira.
Foto: Daniel Ramalho
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Segundo a prefeitura apenas 10% da frota está circulando
Foto: Daniel Ramalho
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A Prefeitura também solicitou reforço da Polícia Militar a fim de garantir a segurança na saída das garagens dos quatro consórcios de ônibus da cidade, nas estações do BRT Transoeste e nos terminais de ônibus.
Foto: Daniel Ramalho
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Pelo menos dez ônibus foram depredados nas primeiras horas da greve dos rodoviários no Rio de Janeiro nesta terça-feira
Foto: Rio Ônibus
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Segundo o Rio ônibus (sindicato de empresas de ônibus do Rio), os veículos foram atacados já nas garagens e niguém se feriu
Foto: Rio Ônibus
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Na última quinta-feira, funcionários anunciaram a paralisação por 24 horas. Ao todo, foram depredados 531 veículos no primeiro ato do grupo
Foto: Rio Ônibus
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Os consórcios orientaram as empresas a entrar com uma queixa-crime na delegacia da região em que operam, denunciando os líderes do movimento que incitaram a violência", explicou o presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira
Foto: Rio Ônibus
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Ônibus ficaram na garagem da viação São Silvestrre, no Morro da Providência
Foto: Mauro Pimentel
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Ônibus ficaram na garagem da viação São Silvestrre, no Morro da Providência
Foto: Mauro Pimentel
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Menos de 20% dos ônibus circulavam na manhã desta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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Grevistas não aceitam o acordo feito com o sindicato
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus do Rio chega ao 2º dia seguido
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Poucos veículos circularam na capital fluminense
Foto: Mauro Pimentel
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Muita gente encontrou dificuldades para chegar ao trabalho nesta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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Movimentação na Central do Brasil, no Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Muitos veículos saíram lotados dos terminais
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Greve de ônibus prejudica transporte público do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel
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Eliana Rosa, moradora de Belford Roxo, conta que os ônibus passavam em uma frequência muito menor e fez em 2h40 um percurso em que costuma levar 1 hora
Foto: Mauro Pimentel
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Rosilene Gonçalvez, 44 anos, mora em realengo e estava na Central do Brasil na manhã desta quarta
Foto: Mauro Pimentel
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A auxiliar de serviços gerais Roberta Itaparica, de 31 anos, saiu da sua casa, em Austin, bairro de Nova Iguaçu, às 3h30 para pegar o trem até a central do Brasil
Foto: Mauro Pimentel
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Rodoviários fazem ato no centro do Rio de Janeiro para definir os próximos passos da categoria
Foto: Andre Naddeo
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Movimento grevista sofreu nova divisão entre os dissidentes do sindicato
Foto: Daniel Ramalho
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A assembleia ocorrida nesta terça-feira teve discussão e troca de acusações
Foto: Daniel Ramalho
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Uma nova assembleia, marcada para o dia 27, deve decidir os rumos do movimento
Foto: Daniel Ramalho
Problemas na cidade
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Nas ruas do centro da cidade poucos ônibus passam e os pontos estão lotados nesta terça-feira. Hélio Alfredo Teodoro, um dos líderes do movimento grevista, estima que ao menos 80% da categoria aderiu ao movimento. "Se não forem 90%. Nós queremos negociar, ninguém aqui é terrorista", afirmou.
Eles decidiram entrar em greve depois de se reunirem sem sucesso com representantes do sindicato da categoria, Rio Ônibus e representando das empresas com a mediação do Ministério Público do Trabalho.
Os rodoviários não aceitam o acordo fechado entre o sindicato e a prefeitura, que definiu aumento de 10% e R$ 140 de cesta básica e reivindicam reajuste de 40%, auxílio alimentação de R$ 400 e o fim da dupla função de motorista – em muitas linhas, eles exercem também a função de cobrador.
Em nota, a Rio Ônibus informou que irá entrar com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho para que a paralisação seja considerada ilegal e abusiva. Nesta madrugada, a Justiça, por meio de uma decisão tomada pelo Plantão Judiciário, determinou que quatro líderes da comissão de rodoviários, identificados como Hélio Alfredo Teodoro, Maura Lúcia Gonçalves, Luís Claudio da Rocha Silva e Luiz Fernando Mariano, devem se abster de "promover, participar, incitar greve e praticar atos que impeçam o bom, adequado e contínuo funcionamento do serviço de transporte público, bem como mantenham distância das garagens das empresas consorciadas filiadas ao sindicato (Rio Ônibus)".
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A decisão foi da juíza Andréia Florêncio Berto. Ainda de acordo com a decisão, que cita a violência praticada na última paralisação, no dia 9 de maio, foi fixada multa de R$ 10 mil por cada ato de descumprimento da decisão.