Operação da Polícia Civil tem troca de tiros e deixa quatro suspeito mortos no RJ; funcionária da Fiocruz é ferida com estilhaços

Ação aconteceu no bairro Manguinhos e passou pelo campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) sem autorização da instituição

8 jan 2025 - 15h42
(atualizado às 16h31)
Moradores do complexo do Manguinhos protestando em meio à polícia após a ação
Moradores do complexo do Manguinhos protestando em meio à polícia após a ação
Foto: Reprodução/RJ1

Uma operação da Polícia Civil no bairro Manguinhos, Zona Norte do Rio de Janeiro, deixou quatro suspeitos mortos nesta quarta-feira, 8. A ação, que contou com troca de tiros, terminou dentro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e deixou uma funcionária ferida.

Segundo nota da Fiocruz, agentes da polícia entraram descaracterizados e sem autorização no campus da fundação para “o que seria uma incursão na comunidade de Varginha”.

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“Um projétil atingiu o vidro da sala de Automação, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), fábrica de vacinas da Fiocruz, e uma trabalhadora recebeu atendimento médico por conta dos estilhaços”, complementou a fundação.

Além disso, a Fiocruz diz que um supervisor da empresa, que presta serviços para a vigilância e segurança patrimonial, foi levado pelos policiais “de forma arbitrária e algemado”  para a delegacia.

Segundo a fundação, o homem fazia o seu trabalho de desocupação e interdição da área como medida de segurança para os trabalhadores, alunos e frequentadores do campus no momento da incursão policial. A fundação diz que ele foi acusado de dar cobertura a supostos criminosos que estariam em fuga.

Segundo informações do jornal RJ1, da Rede Globo, a ação da Polícia Civil fez parte de uma operação contra o roubo de carros e cargas. Além dos quatro suspeitos mortos no confronto, armas e drogas foram apreendidas.

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O Terra tentou contato com a Polícia Civil em busca de mais detalhes sobre o caso e de uma nota de posicionamento da autoridade policial, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto.

Fonte: Redação Terra
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