Operação prende um dos maiores chefões do crime organizado gaúcho após romper tornozeleira eletrônica

Polícia Civil captura foragido em Goiás, onde vivia uma vida de luxo em uma casa de alto padrão.

5 jun 2024 - 16h09

Na tarde da última terça-feira (4), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, através da Delegacia de Polícia de Capturas do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Decap/Deic), colocou fim à fuga de um dos maiores líderes do crime organizado do Estado. O foragido, de 39 anos, foi capturado na cidade de Catalão, no interior de Goiás, onde vivia sob identidade falsa e ostentava uma falsa vida de empresário.

Foto: Divulgação/Polícia Civil / Porto Alegre 24 horas

O criminoso, que atuava como um dos principais líderes de uma das maiores e mais violentas organizações criminosas do RS, adotou outro nome e se estabeleceu em Catalão. Na nova cidade, ele investia em uma lavagem automotiva, uma mecânica e até mesmo adquiriu imóveis. Para se integrar à comunidade local, frequentava festas e eventos, inclusive publicando fotos em redes sociais. Escondendo seu passado criminoso, ele vivia uma vida de luxo em uma casa de alto padrão.

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O preso é um dos principais líderes de uma organização criminosa oriunda de Porto Alegre. Desde a adolescência, ele já era envolvido com o crime, iniciando sua carreira com roubos. Na fase adulta, sua ficha criminal se tornou extensa, incluindo homicídios, roubos, associação criminosa, receptação e diversos outros crimes graves.

Em 2012, ele foi preso pela primeira vez em um sítio no interior de Taquara/RS, onde a Polícia Civil encontrou diversas armas de fogo e que era utilizado para treinamento de integrantes do grupo criminoso. Em 2014, foi preso novamente. Já em 2017, foi condenado a mais de 20 anos de prisão por um dos homicídios que investigava. Em 2020, na Operação Império da Lei, ele foi transferido para o Sistema Prisional Federal, retornando ao Estado em julho do mesmo ano. Já em novembro de 2021, ele foi beneficiado pela prisão domiciliar humanitária, com monitoramento eletrônico. No entanto, em maio de 2022, ele rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu. Em abril de 2024, foi expedido um novo mandado de prisão, determinando seu retorno ao regime fechado para cumprir as penas que havia sido condenado, restando uma pena atual de quase 9 anos a cumprir.

Com a informação Polícia Civil.

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