A Ouvidoria das Polícias de São Paulo está apurando mais nove mortes por intervenções policiais que teriam ocorrido na megaoperação de segurança no Guarujá, no litoral paulista, entre sexta-feira, 28, e a madrugada desta segunda-feira, 31. Com isso, o total de mortes investigadas pela ouvidoria pode chegar a 19. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Até o momento, o governo de São Paulo confirmou 10 mortes. O pronunciamento mais recente foi feito pelo delegado Antônio Sucupira, titular da delegacia do Guarujá, no início da noite desta segunda. Ele afirmou que houve mais duas mortes, que foram somadas às oito citadas pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Ao falar à imprensa sobre o caso, Tarcísio defendeu a ação dos PMs e disse estar "extremamente satisfeito com a ação policial, extremamente triste porque nada vai trazer de volta um pai de família". A fala foi em referência ao soldado da Rota, Patrick Reis.
A ação policial
A morte de Patrick Reis desencadeou uma grande operação policial, que tinha como objetivo encontrar os suspeitos envolvidos no crime. Participaram da ação 600 agentes de equipes especializadas das polícias Civil e Militar do litoral de São Paulo.
Alvos de tiros, Reis e o cabo Fabiano Oliveira Marin Alfaya foram baleados durante um patrulhamento. Reis foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos. Alfaya foi atendido e permaneceu em observação na sexta-feira, 28.