Padrasto é preso em Canoas por suspeita de torturar enteado de sete anos

Criança foi agredida com cordas e madeira após mexer no celular, segundo investigação da Polícia Civil

28 dez 2024 - 11h12

Um homem de 32 anos foi preso preventivamente na última quinta-feira (26), em Canoas, na Região Metropolitana, acusado de torturar o enteado de sete anos. A prisão ocorreu na residência do suspeito, localizada no bairro Niterói. Para proteger a identidade da vítima, os nomes dos envolvidos não foram divulgados, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Foto: Polícia Civil / Divulgação / Porto Alegre 24 horas

Detalhes das agressões

De acordo com a investigação conduzida pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPPCA), o episódio ocorreu no dia 5 de dezembro. A criança teria sido agredida com cordas e pedaços de madeira, resultando em hematomas pelo corpo, incluindo tórax, braços e nádegas, além de uma lesão de cerca de 30 centímetros nas costas. O motivo das agressões seria o fato de o menino ter mexido no celular do padrasto.

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Descoberta e medidas de proteção

O caso veio à tona no dia seguinte, quando a criança foi enviada à escola. Professores notaram os ferimentos e acionaram o Conselho Tutelar e a Guarda Municipal. O menino foi acolhido e encaminhado para cuidados, enquanto o padrasto foi levado à delegacia para o registro da ocorrência.

Atualmente, o menino está sob a proteção do Conselho Tutelar. A mãe, suspeita de omissão, está sendo procurada pela Polícia Civil.

Declaração do delegado

O delegado Maurício Barison destacou a gravidade das agressões e a importância da prisão preventiva, tanto para evitar a fuga do investigado quanto para proteger a criança.

"As agressões praticadas contra crianças e adolescentes não ferem somente o aspecto físico, machucam a alma, interferem no desenvolvimento da personalidade e trazem confusões emocionais que dificultarão a vida adulta", afirmou.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar as responsabilidades do padrasto e da mãe. A investigação segue em andamento.

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