O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta terça-feira que o preço da tarifa de ônibus na capital paulista não passará de R$ 3,40. O valor é inferior ao índice de inflação acumulado nos dois anos em que não houve alteração no preço da passagem na cidade (15%), que faria com que a tarifa custasse aproximadamente R$ 3,44.
De acordo com o prefeito, o valor, ainda a ser definido, passará a valer a partir do dia 1º de junho. O preço menor do que o da inflação acumulada nos dois últimos anos é um esforço feito pelo petista para colaborar com o governo federal, que enfrenta dificuldades para manter a inflação no teto da meta estabelecida (6,50%).
No último dia 11, quando anunciou, junto com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que as passagens dos trens, Metrô e ônibus aumentariam, o prefeito já havia afirmado que postergou o aumento da passagem como parte de seu compromisso com o governo federal no combate à inflação. Apesar de confirmar o aumento, hoje Haddad afirmou que manterá os esforços para que o impacto seja o menor possível.
Haddad afirmou ter solicitado às secretarias de Transporte, Planejamento e Finanças que buscassem otimizar os recursos disponíveis para dar o menor reajuste possível na passagem. Como o reajuste será abaixo da inflação, a prefeitura terá de subsidiar o valor, para que o usuário não seja impactado.
De acordo com a Prefeitura de São Paulo, ainda não há um valor estipulado do quanto será necessário desembolsar a mais para que o preço da passagem não ultrapasse o valor de R$ 3,40, prometido hoje por Haddad.
O prefeito se reunirá nesta quarta-feira com técnicos das secretarias de Transportes, Planejamento e Finanças e receberá estudos e cenários sobre o preço da passagem em São Paulo.
