Pezão deve pedir que exército fique ainda mais tempo na Maré

Governo federal autorizou até dezembro a permanência das tropas militares, que ocupam o conjunto de favelas desde abril deste ano

29 nov 2014 - 17h26
(atualizado às 17h28)
Militares do 1º Batalhão de Engenharia de Combate-Escola do Exército buscam armas enterradas por traficantes no Complexo da Maré
Militares do 1º Batalhão de Engenharia de Combate-Escola do Exército buscam armas enterradas por traficantes no Complexo da Maré
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse hoje (29) que pedirá a prorrogação da permanência do exército no Complexo da Maré, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A informação é da assessoria de imprensa do governo do estado. Por enquanto, o governo federal autorizou até dezembro a permanência das tropas militares, que ocupam o conjunto de favelas desde abril deste ano.

Ontem (28), o cabo do exército Michel Mikami, de 21 anos, foi morto durante confronto com criminosos no Complexo da Maré. Os militares abriram inquérito para apurar a morte de Michel. Baleado na cabeça, ele chegou a ser levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

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Por meio de nota, o governo do estado informou que Pezão pretende conversar com a presidente da República, Dilma Rousseff, para pedir a prorrogação do prazo. A ideia é manter as tropas na comunidade até que novos policiais militares sejam formados e, assim, implantar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na região.

Segundo a nota, o governador considera difícil o estado conseguir ocupar a Maré sem ajuda das tropas federais.

Agência Brasil
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