Pezão diz que não compactua com violência da PM e ativistas

15 jul 2014 - 16h48
(atualizado às 16h50)
Na final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha, manifestantes protestaram próximo ao Estádio do Maracanã, palco da decisão do Mundial. Na foto, o fotógrafo do Terra, Mauro Pimentel, é atingido por cacetete de um PM durante o protesto contra a realização da Copa
Na final da Copa do Mundo entre Argentina e Alemanha, manifestantes protestaram próximo ao Estádio do Maracanã, palco da decisão do Mundial. Na foto, o fotógrafo do Terra, Mauro Pimentel, é atingido por cacetete de um PM durante o protesto contra a realização da Copa
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O governador Luiz Fernando Pezão disse nesta terça-feira que não compactua com violência praticada pela Polícia Militar (PM) durante manifestações que ocorreram no Rio de Janeiro, nem de ativistas. Pezão determinou rigor nas investigações do Comando da PM que apura a conduta da corporação durante uma manifestação no último domingo.

“Não compactuo com violência, seja ela praticada por agentes públicos ou por pessoas que tentam se aproveitar de manifestações democráticas para causar tumulto, danos e transtornos ao Rio. Determinei ao coronel Castro e ao secretário Beltrame rigor nas investigações.”

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Na segunda-feira, o Comando da PM determinou a abertura do inquérito e repudiou os excessos cometidos por seus subordinados que acompanhavam o protesto. Um dos vídeos, feitos pelo Jornal Nova Democracia, mostra um policial militar chutando o rosto de um jornalista, que já estava caído no chão. Ele é observado por outros policiais que nada fazem para impedir a ação.

O Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro divulgou nota no fim da noite de domingo informando que 15 jornalistas foram agredidos por policiais ou se feriram com armas não letais desses agentes. Manifestantes também se feriram.

A PM diz que todas denúncias e imagens relativas ao excesso na ação de policiais militares estão sendo encaminhadas à corregedoria da corporação para ajudar nas investigações. Cidadãos podem fazer denúncias à Ouvidoria da Polícia pelo telefone 21 3399-1199.

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Fonte: Terra
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