PF deflagra operação de combate a facção criminosa após ataques no RN

Foram expedidos 30 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão nos municípios potiguares de Natal, Parnamirim e Nísia Floresta

17 mar 2023 - 11h36
(atualizado às 14h07)
A ação da PF conta com 150 policiais sob o comando de uma força-tarefa formada para lidar com a violência no Rio Grande do Norte
A ação da PF conta com 150 policiais sob o comando de uma força-tarefa formada para lidar com a violência no Rio Grande do Norte
Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal, em ação conjunta com a Polícia Civil e a Polícia Militar do Rio Grande do Norte, deflagrou nesta sexta-feita uma operação para combater os crimes de tráfico de drogas e organização criminosa, disse a PF em comunicado, em ação realizada após uma série de ataques em cidades do Estado.

De acordo com a PF, foram expedidos 30 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão nos municípios potiguares de Natal, Parnamirim e Nísia Floresta. A ação conta com 150 policiais sob o comando de uma força-tarefa formada para lidar com a violência no RN.

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"A ação é realizada no interesse de inquérito policial instaurado no ano de 2022, por meio do qual se identificou a atuação de facção criminosa dedicada ao tráfico de drogas e outros crimes graves, como roubos e homicídios", afirmou a PF.

Nesta semana, pelo menos 14 cidades do Estado foram alvos de tiros e incêndios provocados por criminosos, deixando ao menos um morto e nove feridos, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. A operação da PF mira um dos líderes da façção que é considerado responsável pelos ataques.

A pasta ainda disse que autoridades do governo estadual relacionaram os ataques a uma retaliação de bandidos insatisfeitos com mudanças no sistema carcerário e com prisões efetuadas nas últimas semanas.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, autorizou o envio da Força Nacional ao Rio Grande do Norte, fornecendo cerca de 190 agentes e 30 viaturas para auxílio das forças estaduais. A autorização ocorreu a pedido da governadora do Estado, Fátima Bezerra (PT).

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