Membros do governo federal traçaram cenários pessimistas em relação à crise hídrica do Estado de São Paulo. Em reunião realizada nesta-sexta no Palácio do Planalto, foi estimada a possibilidade de as represas de São Paulo secarem em até cinco meses, caso não se confirme a previsão de chuvas e estimativas mais drásticas não forem tomadas pelo Estado. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
Um segundo cenário, menos pessimista, projetou um colapso nos reservatórios em setembro. O encontro definiu que o governo Dilma Rousseff (PT) vai acelerar a obra de transposição das águas da bacia do rio Paraíba do Sul para o sistema Cantareira, já que a situação de São Paulo é mais grave do que a das hidrelétricas.
Orçada em R$ 830,5 milhões, a transposição foi apresentada ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) em dezembro e deve ser concluída somente em 2016. A reunião no Planalto contou com a presença dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Eduardo Braga (Minas e Energia).