Um eventual rodízio de água na Grande São Paulo ficará restrito, inicialmente, aos moradores que são abastecidos pelo Sistema Cantareira, que hoje atende 6,2 milhões de pessoas. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Esse plano vinha ganhando força entre integrantes da administração estadual e da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) que preparam um plano de contingência para a crise da água.
Ao implantar o rodízio em apenas um dos seis sistemas que abastecem a região metropolitana, a intenção é reduzir ao máximo os efeitos da falta de água na rotina da população e, assim, minimizar o desgaste político do governador Geraldo Alckmin (PSDB).
Neste sábado, o Sistema Cantareira opera com 5,6% de sua capacidade, já na segunda cota do volume morto - o nível do reservatório subiu 0,2 ponto percentual com a chuva de sexta-feira. O Cantareira é responsável pelo abastecimento dos moradores da zona norte e de partes das zonas leste, oeste, sul e central.