PM dirige embriagado, dorme ao volante e causa acidente com morte de jovem no litoral de SP

Policial militar chegou a ser detido por embriaguez ao volante, teve a CNH apreendida, mas foi liberado após o pagamento de fiança

28 jan 2025 - 16h40
(atualizado em 29/1/2025 às 13h50)

Um policial militar, de 49 anos, é suspeito de dirigir embriagado, dormir ao volante e colidir com a traseira de uma moto na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, na altura de Praia Grande, no litoral de São Paulo, neste sábado, 25. O acidente resultou na morte da motociclista Lilliana da Silva Rodrigues, de 28 anos, e em um traumatismo cranioencefálico no jovem de 29 anos que estava na garupa.

O acidente ocorreu por volta das 5h50, no km 287 da rodovia. De acordo com informações do site oficial da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), o atendimento à ocorrência foi realizado pela Polícia Militar Rodoviária e pelos Bombeiros.

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Segundo apurado pelos agentes no local, o policial militar teria adormecido ao volante, o que resultou na colisão com a traseira da motocicleta, que foi projetada ao solo após o impacto.

Foi realizado um teste de etilômetro no condutor, que acusou 0,36 mg/L de álcool no sangue. A lei brasileira estabelece tolerância de 0,05 mg/l. Uma concentração superior pode render uma infração gravíssima com multa multiplicada por cinco, suspensão do direito de dirigir e recolhimento do veículo.

O caso foi registrado como homicídio culposo e lesão corporal culposa na direção de veículo automotor na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande e encaminhado ao 1° Distrito Policial da cidade, onde está sendo investigado. A comunicação da morte da motociclista foi registrada na manhã de domingo, 26. 

No dia do acidente, o policial militar foi detido por embriaguez ao volante, teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida e foi liberado após o pagamento de fiança, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

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A autoridade policial solicitou exames periciais e continua realizando diligências para esclarecer o ocorrido. "Cabe esclarecer que o policial não exercia suas funções no momento do crime. A Polícia Militar acompanha o andamento das investigações", afirmou a SSP, em nota.

Fonte: Redação Terra
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