PM do Rio deve aumentar efetivo para manifestação de quinta-feira

Depois de confronto da noite de segunda, há expectativa de novo protesto em dia de jogo no Maracanã

18 jun 2013 - 17h43
(atualizado às 17h46)
<p>Um grupo tentou invadir a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas a Tropa de Choque chegou lançando bombas de gás lacrimogêneo</p>
Um grupo tentou invadir a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas a Tropa de Choque chegou lançando bombas de gás lacrimogêneo
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O Rio de Janeiro deve aumentar o policiamento durante a manifestação programada para a próxima quinta-feira, dia do jogo entre Espanha e Taiti pela segunda rodada da Copa das Confederações, no Estádio Maracanã. Integrantes do comando da Polícia Militar se reúnem nesta terça-feira com outros setores do planejamento de segurança do evento. Ainda não há uma definição da quantidade exata de policiais, mas existe a percepção de que são necessários reforços depois do confronto da última segunda-feira em frente à Assembleia Legislativa (Alerj). 

“Esta tendência já acontece a partir de hoje. A ideia continua sendo de não utilizar o Batalhão de Choque, mas ele estará sendo colocado mais próximo da manifestação. Ele estará mais perto de um emprego. E certamente o efetivo de agentes será maior devido ao problema de segunda à noite”, afirmou o coronel Frederico Caldas, porta-voz da Polícia Militar.

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No jogo de reabertura do Maracanã, entre Brasil e Inglaterra, a polícia militar colocou na segurança um efetivo de mil agentes. No último final de semana, dia da partida entre México e Itália, foram destacados mais 200 policiais por causa da iminência de protestos. 

“Naturalmente, está sendo revisto o planejamento do jogo de quinta-feira. Isso vai ser redimensionado e a gente vai tomaras medidas necessárias para garantir o direito de ir e vir às pessoas, que foi o que aconteceu no domingo. Tanto quem tinha adquirido os ingressos quanto quem não tinha deveria poder transitar normalmente em volta do Maracanã”, disse Caldas.

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Fonte: Terra
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