Polícia Civil registra queda de helicóptero em SP como homicídio culposo

A Polícia Civil de São Paulo registrou como homicídio culposa, quando não há intenção de matar, a queda do helicóptero que foi encontrado em Paraibuna. Em nota divulgada nesta terça-feira, 16, a corporação diz que investiga o ocorrido.

A PC acrescentou que aguarda os resultados dos laudos da perícia feita no local e dos exames necroscópicos das vítimas para esclarecer o motivo da queda. Os corpos foram resgatados e levados ao Instituto Médico Legal (IML) no último sábado, 13. No domingo, 14, as vítimas foram veladas e enterradas em São Paulo. 

O helicóptero desapareceu na tarde do dia 31 de dezembro e foi encontrado quase duas semanas depois, na manhã da última sexta-feira, dia 12 de janeiro. Quatro pessoas estavam na aeronave, todas morreram. 

Relembre o caso

O helicóptero saiu do Aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, com destino a Ilhabela na tarde do dia 31, mas perdeu o contato com as torres de comando. O último contato do helicóptero com a torre de controle foi às 15h10 daquele, quando sobrevoava Caraguatatuba (SP).

A aeronave foi encontrada 12 dias depois, na região de Paraibuna (SP). De acordo com o delegado do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope) Paulo Sérgio Campos Melo, na tarde de quinta-feira, 11, a estratégia de busca foi mudada, e passou a abranger uma área menor, com voos mais baixos. Os trabalhos de busca nesse período contaram com a atuação das polícias Civil, Militar, e da Força Aérea Brasileira (FAB).

As vítimas são Luciana Rodzewics, de 46 anos; sua filha, Letícia Rodzewics Sakumoto, de 20 anos; um amigo delas, Rafael Torres, de 41 anos; e o piloto, Cassiano Tete Teodoro, de 44 anos. “Infelizmente, gostaria de estar dando uma notícia diferente, mas todos estão mortos. Foram identificados quatro corpos na aeronave. É o mesmo helicóptero [desaparecido]”, afirmou o Coronel Ronaldo Barreto de Oliveira, comandante da Aviação da PMESP, na manhã de sexta.