Polícia prende acusados de furtar combustível da Petrobras

Grupo teria causado prejuízos de R$ 1 milhão, segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro

14 out 2020 - 10h54
(atualizado às 11h12)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro lançou na manhã desta quarta-feira, 14, uma operação para cumprir mandados de prisão contra acusados de integrarem organização criminosa especializada em furtos de combustíveis de dutos da Petrobras na região.

Dutos de combustíveis da Petrobras na região de Duque de Caxias (RJ). "Duto enterrado, não escavar", avisa a placa. 17 de setembro de 2019. . REUTERS/Sergio Moraes
Dutos de combustíveis da Petrobras na região de Duque de Caxias (RJ). "Duto enterrado, não escavar", avisa a placa. 17 de setembro de 2019. . REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Esse grupo, contra o qual foram emitidos sete pedidos de prisão, teria causado prejuízos para a estatal estimados em 1 milhão de reais, segundo comunicado da Polícia Civil.

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A ação policial recebeu nome de "Operação Baú" porque os criminosos estariam transportando os combustíveis furtados em caminhões tipo baú adaptados, ao invés dos tradicionais caminhões-tanque, "buscando dissimular o produto furtado", disseram as autoridades.

Em junho, a unidade de logística da Petrobras, Transpetro, disse que registrou uma redução de 60% nos furtos em seus dutos em São Paulo após investimentos anunciados para combater esse tipo de crime. Na época, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, disse que os furtos custavam à Transpetro mais de 150 milhões de reais por ano.

A Polícia Civil disse que "vem intensificando ações de inteligência" contra os grupos que atuam com esses crimes e alertou sobre a "periculosidade" dos envolvidos nas atividades.

Segundo os policiais, o grupo alvo dos mandados de prisão nesta quarta-feira usava armas de fogo durante os furtos e ainda atuava em conjunto com "batedores", que iam à frente dos caminhões-baú após os crimes para avisarem sobre eventual presença de fiscalização nas estradas.

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Procurada, a Petrobras não pôde responder de imediato a pedidos de comentário sobre a operação policial.

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