A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, nesta quinta-feira, 29, dois homens que são investigados pela morte do ator Edson Caldas Barboza, desaparecido desde o início de fevereiro deste ano. De acordo com as investigações, os suspeitos fazem parte de uma associação criminosa especializada na prática de latrocínio, e o artista seria uma das vítimas. Um integrante do esquema ainda está foragido.
Conhecido por seu papel na novela Gênesis, da Record, Edson foi visto pela última vez na noite do dia 2 de fevereiro, uma sexta-feira, entrando em um carro com um desconhecido. Posteriormente, no dia 10, o carro do ator foi encontrado com marcas de tiros.
Segundo apurado pelos agentes policiais, Edson foi atraído para um encontro sexual, em Japeri, na Baixada Fluminense. Chegando ao local, porém, o ator teria sido rendido pelos criminosos, que roubaram o relógio e outros objetos pessoais dele, além de terem o obrigado a realizar transferências bancárias. A vítima, então, teria sido levada para um matagal e executada. Depois, os autores fugiram e levaram o carro de Edson.
Além do crime contra o artista, foi constatado que os homens cometeram latrocínio contra outras três vítimas, com o mesmo modo de agir: marcando encontros amorosos. Um dos integrantes confessou o esquema criminoso na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
A família do ator foi contatada, e exames de confronto de perfil genético estão sendo feitos para confirmar que o corpo localizado em Seropédica, na Baixada, é mesmo de Edson Caldas. A arma utilizada no crime também foi apreendida nesta quinta pelos agentes.
Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações continuam em andamento para identificar outras pessoas envolvidas no crime e para prender o terceiro criminoso, já identificado.