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Esperando uma multidão, a prefeitura recorreu a grades de ferro parra proteger a entrada da sede do governo municipal
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A luta por habitação é a causa comum entre os 2 mil presentes na marcha que reúne manifestantes de cinco ocupações da periferia da cidade
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Policiais municipais organizarm o grupo de manifestantes. Por enquanto, não há nenhum registro de confusão
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Concentrados desde às 9h30 na Praça da República, no Centro de São Paulo, os manifestantes marcharam em direção à prefeitura às 11h
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2 mil pessoas, entre homens, mulheres e crianças, participam da manifestação no Centro da cidade
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Os manifestantes prometem permanecer em frente à prefeitura até que um representante do município os receba
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Ao menos cinco ocupações na periferia da cidade são representadas pelo movimento
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Entre as causas do grupo, está a pela revogação de um decreto municipal que transformou a área da ocupação palestina em praça
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A comunidade Dona Deda foi uma das cinco que participou da marcha que foi até o prédio da prefeitura
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A manifestação passou por pontos históricos do Centro da cidade de São Paulo
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A aglomeração de pessoas causou transtornos no trânsito, com bloqueios no Viaduto do Chá e na rua Libero Badaró
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Cerca de 2 mil pessoas, com bandeiras e tambores, participaram do ato no Centro da capital paulista
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A prefeitura de São Paulo recebeu uma comissão do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que fez um protesto no centro da cidade nesta quinta-feira. O grupo foi à sede da administração municipal cobrar o cumprimento de promessas para garantia de moradia a famílias que vivem em ocupações. Segundo o MTST, são necessárias aproximadamente 18 mil unidades habitacionais para suprir a demanda do movimento. A prefeitura informou, por meio de nota, que as reivindicações serão estudadas e os encaminhamentos serão apresentados em uma reunião na próxima semana.
Entre as demandas, o MTST quer a revogação do decreto municipal que destina a área da ocupação Vila Nova Palestina, no Jardim Ângela, na zona sul da capital, para a construção de um parque. De acordo com a coordenação do movimento, a prefeitura comprometeu-se a revogar a medida.
Pela manhã, o prefeito Fernando Haddad disse que o tema deve ser debatido dentro do plano diretor, que está em tramitação na Câmara Municipal. "Eu queria que a última palavra fosse da Câmara porque quem tem que marcar aquilo como Zeis (Zonas Especiais de Interesse Social) não é o Executivo, é o Legislativo. O que eu já disse para eles (MTST) é que temos um acordo. Se a Câmara demarcar aquilo como Zeis, nós vamos revogar o decreto", argumentou Haddad.