Após o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), criticar a atuação da Brigada Militar (a PM gaúcha) em relação à greve dos rodoviários da prefeitura, e afirmar que cogita acionar a Força Nacional para garantir a circulação de ônibus na capital, o governo do Estado emitiu nota nesta sexta-feira em que nega ter recebido demanda da prefeitura “para qualquer ação relativa ao conflito dos rodoviários”. Segundo o governo gaúcho, a prefeitura não tem poder para convocar a Força Nacional de Segurança.
“A Força Nacional só pode ser convidada a atuar no Rio Grande do Sul pelo governo do Estado, não por prefeituras. Não há nenhuma necessidade de atuação da Força Nacional no Rio Grande do Sul nas atuais circunstâncias: dissídio coletivo do trabalho se resolve por negociação ou por julgamento no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), não pela coação física de trabalhadores ou de empresários”, rebateu o governo gaúcho.
Em nota, o governo de Tarso Genro (PT) afirma que a Brigada Militar “está cumprindo rigorosamente as suas funções constitucionais, acompanhando uma situação que é tipicamente de dissídio coletivo dos rodoviários”. Segundo o texto, caso haja necessidade de ação dos policiais militares nos piquetes dos trabalhadores, estas “devem ser orientadas por ordem judicial e não por determinação do Comando da Brigada ou do secretário de Segurança”, já que isso seria “extravasar a competência constitucional da corporação e transformar um conflito coletivo do trabalho numa questão política de Estado, como ocorria nas épocas do regime de exceção”.
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27 de janeiro - Motoristas de ônibus cruzaram os braços no primeiro dia da greve dos rodoviários que afeta o transporte coletivo de Porto Alegre. Apenas 30% da frota está nas ruas, com os demais ônibus parados em garagens. Entre outras reivindicações, os rodoviários pedem reajuste salarial
Foto: Fernando Teixeira
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27 de janeiro - A frota de táxis foi alertada sobre a greve e está mobilizada. Veículos se tornaram alternativa enquanto dura a greve dos rodoviários, que começou no dia 27 de janeiro e segue por tempo indeterminado
Foto: Fernando Teixeira
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27 de janeiro - Filas em parada de ônibus em Porto Alegre: cena que se repetiu em diversos pontos da capital gaúcha no primeiro dia da paralisação. A greve dos rodoviários deve afetar, ao todo, mais de 1 milhão de passageiros
Foto: Fernando Teixeira
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28 de janeiro - Rodoviários decidem entrar em greve total em Porto Alegre. Todos os ônibus que estavam na rua voltaram para as garagens
Foto: Fernando Teixeira
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30 de janeiro - Grevistas bloquearam a entrada da garagem da Carris, impedindo a saída de ônibus no quatro dia de greve. Apesar disso, algumas empresas voltaram a colocar veículos nas ruas
Foto: Fernando Teixeira
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30 de janeiro - Após quase duas horas e meia de negociação na sede do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª região (TRT-4), em Porto Alegre, as empresas de ônibus, sindicato dos rodoviários e prefeitura negociaram uma trégua na greve por 10 dias
Foto: Daniel Favero
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30 de janeiro - Após muito diálogo, ficou acordado que o plano de saúde será prorrogado por 10 dias, além de R$ 1 de aumento o vale alimentação, para que as negociações possam ser retomadas
Foto: Daniel Favero
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31 de janeiro - Preocupado com possíveis protestos em meio à greve que afeta desde 27 de janeiro o transporte público em Porto Alegre, um empresário vestido como Zorro resolveu alertar a população munido de um cartaz e distribuindo panfletos no Centro da capital gaúcha. Em sincronia com o pedido do José Fortunati (PDT) de solicitar apoio da Brigada Militar para deixar os ônibus saíram das garagens, o "super-herói" pede ajuda da Força Nacional para garantir a circulação dos coletivos e a segurança da população
Foto: Guilherme Justino
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31 de janeiro - Reunidos em assembleia no Ginásio Municipal Tesourinha, os rodoviários de Porto Alegre decidiram, por ampla maioria, manter a greve da categoria, que já dura cinco dias
Foto: Marcelo Miranda Becker
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31 de janeiro - Reunidos em assembleia no Ginásio Municipal Tesourinha, os rodoviários de Porto Alegre decidiram, por ampla maioria, manter a greve da categoria, que já dura cinco dias
Foto: Marcelo Miranda Becker
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31 de janeiro - Do lado de fora da assembleia, militantes de partidos de oposição ao prefeito José Fortunati distribuíam panfletos de apoio aos grevistas
Foto: Marcelo Miranda Becker
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31 de janeiro - militantes de partidos de oposição ao prefeito José Fortunati distribuíam panfletos de apoio aos grevistas
Foto: Marcelo Miranda Becker
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31 de janeiro - Cerca de 300 pessoas se reúnem em frente à prefeitura de Porto Alegre para um ato de apoio à greve dos rodoviários
Foto: Daniel Favero
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31 de janeiro - Fila de passageiros à espera de lotação faz a curva na esquina em frente à prefeitura de Porto Alegre, onde um ato marca apoio à greve
Foto: Daniel Favero
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31 de janeiro - Passageiros enfrentam longa fila na espera por ônibus-lotação na rua Sete de Setembro, no centro de Porto Alegre
Foto: Daniel Favero
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31 de janeiro - Boneco representando o prefeito Fortunati é queimado durante manifestação
Foto: Daniel Favero
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31 de janeiro - Ativistas protestam em frente ao prédio do jornal Zero Hora
Foto: Cau Guebo
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31 de janeiro - A Brigada Militar deslocou a cavalaria e o Choque para proteger o prédio da empresa privada
Foto: Cau Guebo
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31 de janeiro - Rodoviários e ativistas do Bloco de Lutas realizam protesto em frente à sede do jornal Zero Hora, da empresa RBS
Foto: Cau Guebo
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1º de fevereiro - O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, anuncia que vans escolares serão autorizadas a fazer transporte coletivo na capital a preço de táxi-lotação: R$ 4,20
Foto: Felipe Schroeder Franke
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2 de fevereiro - Ônibus improvisado da Teka Transportes no centro de Porto Alegre operando no trajeto da linha Pinheiro 398
Foto: Felipe Schroeder Franke
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2 de fevereiro - Sandra, que já trabalha com transporte escolar na Restinga e tem bons conhecimentos do circuito e da população, está fazendo o trajeto Centro-Restinga
Foto: Felipe Schroeder Franke
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2 de fevereiro - Sandra, motorista da van escolar, acomoda suas passageiras, antes de iniciar nova viagem até a Restinga
Foto: Felipe Schroeder Franke
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2 de fevereiro - Passagem na linha improvisada de R$ 3,00 - preço na linha oficial é R$ 2,85
Foto: Felipe Schroeder Franke
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3 de fevereiro - Em nova audiência de conciliação mediada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), os representantes dos rodoviários de Porto Alegre sinalizaram com a possibilidade de voltar ao trabalho
Foto: Marcelo Miranda Becker
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3 de fevereiro - Em acordo firmado junto ao sindicato patronal, os trabalhadores se comprometeram a retomar a circulação dos ônibus da capital a partir do meio-dia de terça-feira. O fim da greve, entretanto, depende de aprovação em assembleia prevista para ocorrer às 8h, no ginásio Tesourinha
Foto: Marcelo Miranda Becker
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4 de fevereiro - Rodoviários participam de assembleia na manhã desta terça-feira em Porto Alegre para decidir futuro da greve do transporte público na capital gaúcha
Foto: Guilherme Justino
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4 de fevereiro - Rodoviários se reúnem no Ginásio Tesourinha, em Porto Alegre, para decidir se aceitam a proposta definida em reunião na segunda-feira
Foto: Guilherme Justino
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4 de fevereiro - Assembleia dos rodoviários irá definir se categoria aceita a proposta formulada em reunião na segunda-feira
Foto: Guilherme Justino
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4 de fevereiro - Um das arquibancadas do Ginásio Tesourinha lota para a assembleia dos rodoviários em Porto Alegre
Foto: Guilherme Justino
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4 de fevereiro - Rodoviários rejeitaram nesta terça-feira a proposta feita ontem para tentar fazer voltar às ruas parte da frota de ônibus de Porto Alegre
Foto: Guilherme Justino
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4 de fevereiro - Após rejeição de proposta, greve geral continua em Porto Alegre
Foto: Guilherme Justino
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4 de fevereiro - Votação em assembleia começou com quase duas horas de atraso
Foto: Guilherme Justino
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6 de fevereiro - Terminou sem acordo a quarta audiência de mediação entre os rodoviários em greve e os representantes das empresas de ônibus de Porto Alegre. Após a reunião fracassada, o Ministério Público ajuizou ação de dissídio coletivo, que será julgado pela Justiça do Trabalho
Foto: Marcelo Miranda Becker
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10 de janeiro - Durante assembleia, ginásio onde se reuniram os rodoviários sofreu uma queda de energia elétrica
Foto: Marcelo Backer
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10 de janeiro - Mesmo mantendo o estado de greve, a categoria se comprometeu a colocar 100% dos ônibus nas ruas já amanhã, enquanto seguem as negociações entre os trabalhadores e a patronal
Foto: Marcelo Backer
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10 de janeiro - Em assembleia na noite desta segunda-feira, no ginásio Tesourinha, a maioria dos rodoviários rejeitaram o acordo acertado com as empresas de ônibus do transporte coletivo de Porto Alegre
Foto: Marcelo Backer
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11 de fevereiro - Ônibus deixando a garagem da Carris na manhã desta terça-feira
Foto: Divulgação
Prefeito pede reforço policial
Em meio à greve que leva os moradores de Porto Alegre a enfrentar o terceiro dia sem ônibus circulando, o prefeito José Fortunati encaminhou nesta sexta-feira ofício ao comando da Brigada Militar, para que garanta a abertura das garagens dos ônibus, obstruídas por rodoviários em greve. Paralelamente a isso, Fortunati afirmou, em entrevista coletiva, que entrou com representação junto ao TRT para que agende uma nova audiência de conciliação ainda hoje.
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"Isto é fundamental, hoje está mais do que claro. Para que nós consigamos colocar ônibus nas ruas, nós precisamos da segurança pública. E quem faz a segurança é a Brigada Militar. Já entramos com a ação. Oficiei o comandante da Brigada Militar. Como não obtive resposta até poucos minutos atrás, estou entrando com representação junto ao TRT. Primeiro, para que solicite que a Brigada Militar cumpra com o seu papel e, segundo, para agendar uma nova audiência de conciliação ainda hoje", disse o prefeito de Porto Alegre.
Segundo a prefeitura, os ofícios foram encaminhados ao comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, e ao comandante de policiamento da Capital, coronel João Diniz Godoi. “Mobilizamos profissionais para conduzirem os ônibus, mas constatamos que é impossível colocar os veículos nas ruas devido à falta de segurança. Então, precisamos do suporte da Brigada Militar para que o transporte coletivo opere sem riscos para motoristas, cobradores e passageiros. Só ontem tivemos mais de 20 ônibus depredados. Eu não posso colocar em risco a vida de profissionais e usuários”, afirmou o prefeito José Fortunati.
Mais cedo, por meio de seu perfil no Twitter, Fortunati já havia criticado a atuação da Brigada Militar e cogitou apelar para a Força Nacional para garantir a circulação dos coletivos. Os grevistas descumpriram um acordo feito na quinta-feira e, em vez de garantir 50% da frota nas ruas, não permitiram que nenhum ônibus deixasse as garagens. A paralisação chega nesta sexta-feira ao seu quinto dia.
"Infelizmente nem mais decisões judiciais e acordos são cumpridos. E a greve geral do transporte coletivo continua. Estou oficiando ao Comando de Policiamento da Capital - BM para que garanta a abertura das garagens dos ônibus obstruídas por piquetes e a segurança dos veículos nos seus itinerários. Se isto não for atendido, vou entrar com uma ação judicial para obter esta garantia", escreveu o prefeito.
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"Nada disso adiantando vou apelar para que o governo federal mande a Força Nacional para dar garantias de mobilidade à população de POA. Ontem, mais uma vez, ônibus foram depredados e houve a tentativa de incendiar um colocando em risco a vida dos profissionais e dos usuários. Por isso a presença da Brigada Militar é indispensável para garantir a integridade física das pessoas", continuou Fortunati.
Os rodoviários haviam se comprometido com a suspensão temporária da greve geral e deveriam voltar a atender a população nesta sexta-feira, mas resolveram voltar a cruzar os braços. Além de não colocar coletivos nas ruas, os grevistas também estão descumprindo ordem judicial divulgada na terça-feira que determinou a manutenção, durante o movimento grevista, de 70% da frota de ônibus circulando nos horários de pico e de 30% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A greve foi considerada ilegal pela Justiça e as empresas de ônibus estão autorizadas a descontar os dias parados dos salários dos empregados.
"Também apelo para que os Sindicatos dos Rodoviários e dos empresários sentem hoje pela manhã para buscar um acordo trabalhista que envolve as duas partes em conflito. Quem está pagando o preço da paralisação é o cidadão de menor poder aquisitivo que não consegue se deslocar", concluiu ele.
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Paradas de ônibus estiveram vazias por toda a cidade de Porto Alegre
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Taxista João Cardias comemorava o grande número de passageiros que transportou
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Largo Glênio Peres, em frente ao Mercado Público, nem parecia ser a praça lotada em dias normais
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Terminal da Praça Parobé, no centro de Porto Alegre, estava praticamente vazio nesta quarta-feira
Foto: Marcelo Miranda Becker
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O pedreiro Armando Ponciano veio de trem de Canoas, na região metropolitana, e não sabia da greve de ônibus em Porto Alegre
Foto: Marcelo Miranda Becker
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O estudante Luan Oscar Fleck se mostrou surpreso ao ser informado de que os ônibus não circulariam na cidade
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Pedestres circulam por via vazia na entrada de terminal de ônibus
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Terminal da Praça Parobé é um dos mais movimentados no centro de Porto Alegre
Foto: Marcelo Miranda Becker
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O feirante Rodrigo de Oliveira Farias diz ter registrado queda de 85% nas vendas
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Feira é localizada ao lado do terminal e se beneficia do grande movimento de passageiros em dias normais
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Ônibus não circularam por Porto Alegre nesta quarta-feira
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Quem decidiu ir a pé para o trabalho teve que enfrentar um calor de mais de 30°C
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Dono de uma das bancas do Mercado Público, Renato Rossatto diz ter comprado menos produtos de seu fornecedor, já prevendo queda nas vendas
Foto: Marcelo Miranda Becker
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Lotações funcionaram normalmente e foram a alternativa para os passageiros
Foto: Marcelo Miranda Becker
Multa ao sindicato
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Além do ofício encaminhado à Brigada Militar, a prefeitura ajuizou uma nova petição no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. O município solicita a suspensão do acordo firmado na mediação de ontem, com a retomada das decisões judiciais anteriores, inclusive a declaração de abusividade do movimento. Também pede o aumento da multa para R$ 500 mil por dia de descumprimento, a responsabilização pessoal dos dirigentes do sindicato e do comando de greve, e que o tribunal envie um ofício ao Comando-Geral da Brigada Militar, requisitando a atuação policial nos portões das garagens para garantir a saída dos ônibus e a segurança para a circulação dos veículos. Por fim, o município reivindica uma nova reunião de mediação, o mais breve possível.
Segundo o TRT, a petição está sendo analisada pela vice-presidente do tribunal, desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que vem comandando as audiências de conciliação. A magistrada deve publicar sua decisão até o final da manhã.