O presidente da Apae de Bauru (SP), Roberto Franceschetti Filho, foi preso suspeito por envolvimento no desaparecimento da funcionária Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos.
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Claudia, que é funcionária da Apae Bauru há 20 anos, foi vista a última vez por volta de 15h de terça-feira, 6, quando saiu da unidade onde trabalha no veículo da instituição.
Conforme a Polícia Civil informou à TV Tem, afiliada à Rede Globo, Franceschetti foi detido em sua residência nesta quinta-feira, 15, onde também foi encontrada uma pistola calibre 380. A arma possui o mesmo calibre de um cartucho localizado no automóvel em que Cláudia foi avistada pela última vez. De acordo com a polícia, um resíduo encontrado no veículo foi identificado como sangue.
Em nota publicada nas redes sociais e assinada pela vice-presidente Maria Amélia Moura Pini Ferro, a direção da Apae afirmou ter sido surpreendida com o possível envolvimento de Franceschetti no caso.
"A diretoria executiva vem a público esclarecer que o fato não tem relação com os serviços prestados", afirma a instituição. Segundo a Apae, os serviços prestados aos seus mais de 4.000 usuários continuarão normalmente.
Um comunicado anterior da instituição, também publicado nas redes sociais, no dia 8 de agosto, foi assinado por Franceschetti. Na declaração, ele afirmou que a diretoria estava comprometida em colaborar com a polícia nas investigações e na busca por Cláudia.
Nessa primeira declaração,o presidente da Apae também manifestou solidariedade à família da funcionária e expressou esperança em sua localização.
Em nota, a Polícia Civil informou ao Terra que o caso é investigado em segredo de Justiça pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru. "Diligências estão em andamento visando à localização da vítima e o devido esclarecimento dos fatos", afirmou a corporação.