Presidente da Apae é preso suspeito de envolvimento no desaparecimento de funcionária em SP

Claudia foi vista a última vez por volta de 15h de terça-feira, 6, quando saiu da unidade onde trabalha no veículo da instituição

16 ago 2024 - 11h54
(atualizado às 12h38)
Funcionária da Apae, Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, está desaparecida
Funcionária da Apae, Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos, está desaparecida
Foto: Reprodução/Facebook

O presidente da Apae de Bauru (SP), Roberto Franceschetti Filho, foi preso suspeito por envolvimento no desaparecimento da funcionária Claudia Regina da Rocha Lobo, de 55 anos. 

Claudia, que é funcionária da Apae Bauru há 20 anos, foi vista a última vez por volta de 15h de terça-feira, 6, quando saiu da unidade onde trabalha no veículo da instituição. 

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Conforme a Polícia Civil informou à TV Tem, afiliada à Rede Globo, Franceschetti foi detido em sua residência nesta quinta-feira, 15, onde também foi encontrada uma pistola calibre 380. A arma possui o mesmo calibre de um cartucho localizado no automóvel em que Cláudia foi avistada pela última vez. De acordo com a polícia, um resíduo encontrado no veículo foi identificado como sangue.

Em nota publicada nas redes sociais e assinada pela vice-presidente Maria Amélia Moura Pini Ferro, a direção da Apae afirmou ter sido surpreendida com o possível envolvimento de Franceschetti no caso.

"A diretoria executiva vem a público esclarecer que o fato não tem relação com os serviços prestados", afirma a instituição. Segundo a Apae, os serviços prestados aos seus mais de 4.000 usuários continuarão normalmente. 

Nota divulgada pela Apae após prisão de presidente
Foto: Reprodução/Instagram

Um comunicado anterior da instituição, também publicado nas redes sociais, no dia 8 de agosto, foi assinado por Franceschetti. Na declaração, ele afirmou que a diretoria estava comprometida em colaborar com a polícia nas investigações e na busca por Cláudia.

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Nessa primeira declaração,o presidente da Apae também manifestou solidariedade à família da funcionária e expressou esperança em sua localização.

Em nota, a Polícia Civil informou ao Terra que o caso é investigado em segredo de Justiça pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Bauru. "Diligências estão em andamento visando à localização da vítima e o devido esclarecimento dos fatos", afirmou a corporação. 

Primeira nota divulgada pela Apae e assinada pelo presidente suspeito de envolvimento no desaparecimento de funcionária
Foto: Reprodução/Instagram
Fonte: Redação Terra
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