O quiosque onde três médicos foram mortos a tiros na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira, 5, já estava aberto cerca de 12 horas após o crime. Nas redes sociais, circulam vídeos do local com mesas lotadas, no começo da tarde.
O crime aconteceu por volta da 1h, na Avenida Lúcio Costa. Os criminosos atiraram contra os médicos Marcos de Andrade Corsato, de 63 anos, Perseu Ribeiro Almeida, de 33, e Diego Ralf Bonfim, de 35, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que não resistiram e morreram no local.
No entanto, pouco mais de 12 horas após o crime, o local já recebia clientes. Testemunhas relataram estranhar o clima de 'normalidade' na região, ao jornal O Globo: "É como se nada tivesse acontecido".
Médicos mortos a tiros
O grupo de criminosos que executou três médicos e deixou um ferido, na madrugada desta quinta-feira, teria disparado 33 vezes contra as vítimas. Segundo informações preliminares divulgadas pelo jornal O Globo, foram utilizadas pistolas calibre 9 mm.
O crime aconteceu por volta de 1h, em um quiosque, enquanto os médicos confraternizavam. Momentos antes do crime, os médicos chegaram a tirar uma foto juntos.
As vítimas dos atiradores eram de São Paulo e estavam no Rio de Janeiro para um congresso. Além das vítimas que não resistiram, outro médico, Daniel Sonnewend Proença, foi socorrido com vida, levado ao Hospital Lourenço Jorge e seu quadro é estável. A informação foi confirmada ao Terra pela unidade de saúde.
A Polícia Militar fez buscas na região, mas, até o momento, os suspeitos não foram encontrados. A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) realizou uma perícia no local, e investiga as mortes.