O recém-nascido Ravi havia sequestrado na Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda, no Centro do Rio de Janeiro, na madrugada desta quarta-feira, 1º. Durante a manhã, policiais militares conseguiram localizar e resgatar o bebê em uma comunidade da cidade. Ele já foi devolvido aos pais.
Ravi foi encontrado por agentes da Unidade de Polícia Pacificadora. Segundo a Polícia Militar informou ao Terra, durante um patrulhamento dentro da comunidade do Borel, na Tijuca, Zona Norte do Rio, a equipe recebeu uma denúncia informando o paradeiro da suspeita de ter sequestrado a criança.
Após realizarem uma procura na área, o bebê a mulher foram localizados. A criança foi levada de volta para a maternidade e a acusada do sequestro foi presa.
De acordo com informações da TV Globo, Ravi havia sido levado da enfermaria, no 3º andar da maternidade, no momento em que a mãe dele, Nívea Maria, e a avó paterna, Patrícia, cochilavam. Quando a avó do bebê acordou sentiu a falta do neto.
A suspeita pela sequestro, identificada como Cauane Malaquias da Costa, de 19 anos, foi filmada por câmeras de segurança da maternidade. Por volta das 2h, ela aparece andando pelos corredores levando bolsas e uma sacola.
Conforme apurado pela emissora, funcionários da unidade acreditam que ela pode ter entrado por uma das varandas. O circuito de segurança não teria flagrado a suspeita com Ravi, por isso, a direção do hospital acredita que ele tenha sido colocado dentro da bolsa que ela carregava.
Em entrevista ao jornal O Globo, a avó da criança lamentou o ocorrido e afirmou que a família está traumatizada. "A maternidade é um lugar onde você acredita que está seguro, que a gestante acabou de ter o filho e não tem condição de cuidar e está sob o cuidado de pessoas. Você se deparar com uma situação dessas é desesperador, inaceitável", disse.
Ao Terra, a direção do Hospital Maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda informou que acionou imediatamente a polícia e, com as imagens das câmeras de segurança, os policiais identificaram e prenderam a suspeita. "Mãe e bebê estão bem e terão alta em breve. Os protocolos de segurança da unidade serão revisados e mudanças que sejam consideradas necessárias serão adotadas", acrescentou.
Segundo a Polícia Civil, o caso é investigado pela 4ª DP (Presidente Vargas), que desde as primeiras horas do dia realizava diligências para identificar a suspeita, ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança.
"A partir destes elementos e de denúncia, foi possível identificar a acusada. A mulher foi conduzida por policiais militares à delegacia e autuada por subtração de incapaz para colocação em lar substituto. A autora prestará depoimento e a investigação prossegue para apurar as circunstâncias do fato, bem como outros possíveis envolvidos", completou a corporação.