Mãe e filho vivenciaram um reencontro emocionante no Rio de Janeiro nos últimos dias. O pequeno Guilherme Gandra Moura, de oito anos, passou 16 dias em coma induzido por causa de uma pneumonia, somada ao diagnóstico de epidermolise bolhosa - doença genética rara. Depois de acordar, ele e a mãe se abraçaram, e o momento comoveu os usuários de redes sociais.
Como efeito das condições de saúde, o menino passou parte do período de internação intubado. A nutricionista Tayane Granda Orrinco, mãe de Guilherme, não estava no hospital no momento em que ele despertou, e foi informada pelo pai da criança, o oficial de náutica Estevão Moura, de que deveria ir correndo até a unidade.
À TV Globo, Tayane relatou o desespero que sentiu por estar longe do filho quando ele acordou. "Eu queria me teletransportar aqui para o hospital. Eu vim correndo. Fiz de tudo para chegar o mais rápido possível e aí, quando eu cheguei na recepção do hospital, o Estevão me ligou perguntando onde eu estava. Quando eu entrei no quarto, foi aquilo", relatou.
No vídeo gravado pelo pai de Guilherme, é possível ver a nutricionista andando apressadamente por um corredor de hospital até alcançar uma porta e abrir. Dentro do quarto, o menino ainda na cama estende os braços na direção da mãe, chorando. Tayane larga as bolsas que carregava e abraça o menino, reconfortando-o.
"Foi muito emocionante. Eu mesmo, durante a filmagem, me emocionei. Fiquei com uma invejinha, mas mãe é mãe. Ele provou que a saudade que ele teve da mãe era absurda. Ele acordou e lembrou 'cadê mãe?', o que estava fazendo ali e o porquê", lembrou Estevão.
Após a criança dar entrada no hospital, os médicos consideraram a possibilidade de submetê-lo a uma traqueostomia como parte do tratamento requisitado pelo diagnóstico. A mãe, porém, mantinha esperanças de que o procedimento não seria necessário. "Eu falei com a médica que o meu Deus é Deus do impossível. Ela me disse que eu era otimista, mas que seria necessário o procedimento. Graças a Deus ele acordou desse pesadelo e todas as médicas comemoraram, porque ninguém entendeu como a traqueia dele estava íntegra, tendo a doença que tem. Esse é um Deus do impossível que curou o meu filho", comemorou Tayane.