Projeções da companhia de Saneamento de São Paulo, a Sabesp, apontam que a maioria da população ficaria no mínimo dois dias seguidos sem água para cada dia de abastecimento em caso de racionamento. A variação se aplica por causa da topografia, já que regiões mais altas e periféricas poderiam ficar com suas torneiras secas por até cinco dias consecutivos, dada a complexidade da operação para ligar e religar os sistemas de adutoras e tubulações. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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Dirigentes afirmam que seria impossível garantir que as 8,8 milhões de pessoas que são abastecidas pelo Cantareira sofreriam as mesmas consequências no caso de haver racionamento. Nesse cenário, as pessoas que vivem nas regiões mais baixas de São Paulo recebem água primeiro.
A Sabesp é contrária à adoção do rodízio. A direção da empresa diz que, apesar de o Cantareira estar com só 12,2% da capacidade, menor nível da história, há condições de manter o abastecimento nos moldes atuais até novembro, por causa do uso do "volume morto". A expectativa é de que a nova temporada de chuvas, a partir de setembro, pode ajudar a solucionar a crise.