No próximo mês de junho, o governo de São Paulo pretende começar a cortar a quantidade de água retirada do Sistema Cantareira quase pela metade. De acordo com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), a vazão pode cair dos atuais 14 mil litros por segundo para até 8.000 mil litros por segundo durante o inverno. As informações são da Folha de S. Paulo.
Segundo o tucano, essa diminuição na vazão, para não afetar a distribuição às 5,6 milhões de pessoas abastecidas pelo sistema na região metropolitana, será compensada com aprimoramentos trazidos por obras já em andamento, em especial a ligação entre os sistemas Rio Grande e o Alto Tietê, no extremo leste da Grande SP.
Por conta do alto custo, porém, uma das obras anteriormente previstas foi abandonada. A água poluída da represa Billings não será mais utilizada para ampliar o volume do Rio Grande, que agora ganhará água do Rio Pequeno. A nova obra estava prevista apenas para 2017, mas será antecipada.
A nova vazão de 8.000 mil litros por segundo seria a mínima registrado para o abastecimento da metrópole. Antes do início da crise, a mesma vazão estava em em 33 mil litros por segundo.